Os professores federais estão em greve desde 17 de maio. Até o momento, 55 instituições federais paralisaram atividades para ampliar a força do movimento pela reestruturação da carreira docente. A greve 2012 ficará marcada na história, devido ao grande número de adesões em um curto período de tempo. Tamanha mobilização reflete o sentimento de indignação dos professores diante do panorama das universidades federais.
Em todo o Brasil, percebem-se sinais de precariedade do ensino superior e desvalorização do trabalho docente. Os professores reivindicam reformulação do piso para regime de trabalho de 20 horas, valorização dos diferentes regimes de trabalho e incorporação das gratificações. Com a reestruturação do Plano de Carreira, será possível oferecer uma educação pública de qualidade para a sociedade.
Os docentes também lutam por melhores condições de trabalho, pois o tripé ensino-pesquisa-extensão depende diretamente do bom funcionamento da universidade. Em 2012, diversos cursos foram prejudicados devido à falta de estrutura, como insuficiência de professores, laboratório, salas de aula, refeitórios ou restaurantes universitários. Como fonte de geração de conhecimento, as instituições de ensino precisam oferecer condições para uma formação superior adequada.
Por isso, o Comando Local de Greve da UFS convida todos a participar do Ato Público “A universidade nas ruas”, que acontecerá no dia 19/06/2012, a partir das 8h, na Praça Fausto Cardoso. O evento acontece paralelo à reunião de negociação agendada entre o Ministério do Planejamento e o ANDES-SN para apresentação de uma proposta por parte do governo sobre a reivindicação dos professores.
Na ocasião, está programada uma aula pública, exposição de trabalhos acadêmicos, atividades artísticas e culturais. Participe! A luta por uma educação pública de qualidade é de todos!
“A educação não é a única alavanca para transformação da sociedade, mas sem a educação, a transformação não ocorre” (Paulo Freire)
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