Trecho de matéria veiculada no blog Bahia toda hora
"A Assembleia Legislativa aprovou no início da noite desta terça (27), por 43 votos a 9, em segunda votação, o polêmico projeto da deputada Luiza Maia (PT) que proíbe a contratação, com recursos públicos estaduais, de artistas cujas obras desvalorizem a mulher ou incentivem a violência contra elas. O projeto seguirá agora para ser sancionado pelo governador Jaques Wagner.
A votação foi acompanhada nas galerias por um expressivo grupo de mulheres – muitas delas, assim como algumas deputadas, usando roupas na cor lilás, símbolo do movimento feminista. Faixas na mesma cor decoravam a mesa principal do plenário e as galerias da Casa, onde também haviam faixas e cartazes de apoio à proposta.
O projeto substitutivo do apresentado pelo relator, deputado João Bonfim, sofreu uma emenda de última hora, aprovada no plenário, que retirou as restrições a coreografias que supostamente poderiam denegrir a mulher, sob a alegação de que não poderia ser cumprido na prática, pois requereria um julgamento altamente subjetivo."
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Opinião do notaveisinotaveis: salutar se essa lei venha a valer para todo o território nacional. Baixaria é pouco. Essas músicas são uma agressão gratuita. Faz-se necessário valorizar o bom artista. Onde está a polêmica? Polemizar a baixaria?
TV, Jornalismo, Enquetes, Comentários e Sínteses. Apenas um jeito simples de blogueiro!!!
sábado, 31 de março de 2012
DILMA STELA ROUSSEF COLINA E O CASO DO COFRE DO ADHEMAR DE BARROS! Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) e o Comando de Libertação Nacional (COLINA) RECORDANDO A HISTÓRIA
“A AÇÃO GRANDE OU O ROUBO DO COFRE DO ADHEMAR”
1. A FORMAÇÃO DA VAR-P
Em meados de 1969, duas organizações de linha foquista, a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) e o Comando de Libertação Nacional (COLINA) debatiam-se sufocadas pelo cerco dos órgãos de segurança. Esprimidas entre os sucessos dos atos terroristas e dos assaltos a bancos e as amarguras da prisão de dezenas de seus militantes, ambas buscaram, na fusão, um modo de rearticularem-se, formando uma única organização, mais poderosa e de âmbito quase nacional. Assim é que, em junho e em julho, em duas casas do litoral paulista, respectivamente, em Peruíbe e em Mongaguá, os dois comandos nacionais realizaram a denominada Conferência de Fusão, em cujo Informe, datado de 07 de julho, já aparecia o nome da nova organização, a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-P), que iria, também, ganhar a adesão de militantes da Dissidência do Partido Comunista Brasileiro de São Paulo (DI/SP). Foi eleito o seguinte Comando Nacional (CN), três oriundos de cada organização: Carlos Lamarca, Antônio Roberto Espinosa e Cláudio de Souza Ribeiro, da VPR, e Juarez Guimarães de Brito, sua esposa Maria do Carmo Brito e Carlos Franklin Paixão Araújo, do COLINA.
Apesar da fusão ter sido concretizada, as discussões da conferência não foram tranqüilas, transcorrendo num clima tenso e, por vezes, tumultuado. Os “massistas” oriundos do COLINA, melhor preparados politicamente, criticavam os “militaristas” da VPR, pelo “imediatismo revolucionário” que defendiam. Ao mesmo tempo, entrando com 55 milhões de cruzeiros e um grande arsenal de armas, munições e explosivos, os oriundos da VPR sentiam-se moralmente fortalecidos, em face do nenhum dinheiro e das duas metralhadoras Thompson e quatro pistolas trazidas pelo COLINA. Entretanto, tudo foi esquecido quando Juarez Guimarães de Brito apresentou o seu trunfo, o planejamento da ” ação grande”, que poderia dar, à nova VAR-P, sua independência financeira.
2. A “AÇÃO GRANDE”
Gustavo Buarque Schiller, o “Bicho”, era um secundarista da então Guanabara que havia participado das agitações estudantis de 1968 e, através de militantes do diminuto Núcleo Marxista Leninista (NML), havia-se ligado ao COLINA. De família rica, morava no bairro de Santa Tereza, próximo à casa de seu tio, o médico Aarão Burlamaqui, que a havia cedido para ser a residência de sua irmã – tia do “Bicho”, Anna Gimel Benchimol Capriglione, tida como sendo a “amante do Adhemar”, ex-Governador de São Paulo. Ao ouvir que no cofre do casarão de sua tia, que morava na Rua Bernardino dos Santos, havia milhões de dólares,levou esse dado à organização.
No início de maio de 1969, “Bicho” recebeu de Juarez Guimarães de Brito a incumbência de realizar levantamentos mais acurados, com croquis e tudo, para um futuro assalto. Descobriu, então, que não havia só um, mas dois cofres, o segundo num escritório em Copacabana. Descobriu, também, que neles deveria haver de 2 a 4 milhões de dólares, além de documentos que poderiam incriminar, por corrupção, o ex-Governador Adhemar de Barros.
Juarez vislumbrou a ” ação grande”: num assalto simultâneo, arrecadaria recursos financeiros nunca antes conseguidos por uma organização e, com os documentos, poderiadesmoralizar um dos articuladores da Revolução de 1964.
Necessitando de mais dinheiro para o roubo dos cofres, Juarez decidiu executar o que denominou de “ação retificadora”, chefiando, em 11 de julho, o assalto à agência Muda do Banco Aliança, com os seguintes sete militantes da VAR-P: Darcy Rodrigues, Chael Charles Schreier, Adilson Ferreira da Silva, Fernando Borges de Paula Ferreira, Flavio Roberto de Souza, Reinaldo José de Melo e Sonia Eliane Lafoz. O assalto não proporcionou o resultado esperado: além de só terem conseguido 17 milhões de cruzeiros, foram perseguidos pela polícia, quando Darcy Rodrigues assassinou o motorista de táxi Cidelino Palmeira do Nascimento, causando “reflexos políticos negativos” para a nascente organização.
Por outro lado, o assalto ao cofre de Copacabana necessitava um tempo maior de planejamento, o que a “revolução” não poderia conceder. Decidiu, então, roubar o de Santa Tereza.
Na tarde de 18 de julho de 1969, os seguintes treze militantes da VAR-P, comandados por Juarez Guimarães de Brito (“Juvenal”, “Júlio”), invadiram o casarão de Anna Capriglione, disfarçados de policiais à cata de “documentos subversivos”: Wellington Moreira Diniz (“Lira”, “Justino”, “Mario”, “Lampião”, “Virgulino”), José Araújo de Nóbrega (“Alberto”, “Monteiro”, “Zé”, “Pepino”), Jesus Paredes Sotto (“Mário”, “Reis”, “Lu”, “Roque”, “Tião”, “Elmo”), João Marques de Aguiar (“Braga”, “Jeremias”, “Topo Gigio”), João Domingos da Silva (“Elias”, “Ernesto”), Flávio Roberto de Souza (“Marques”, “Mário”, “Juarez”, “Ernesto”, “Gustavo”), Carlos Minc Baumfeld (“Orlando”, “José”, “Jair”), Darcy Rodrigues (“Sílvio”, “Léo”, “Batista”, “Souza”), Sônia Eliane Lafoz (“Bonnie”, “Mariana”, “Clarice”, “Paula”, “Rita”, “Olga”), Reinaldo José de Melo (“Rafael”, “Maurício”, “Otávio”, “Douglas”), Paulo Cesar de Azevedo Ribeiro (“Ronaldo”, “Hilton”, “Comprido”, “Glauco”, “Ivo”, “José”, “Luiz”, “Osvaldo”, “Pedro”, “Rui”) e Tânia Manganelli (“Simone”, “Glória”, “Marcia”, “Patrícia”, “Sandra”, “Vera”).
Após confinarem os presentes a uma dependência do térreo da casa, um grupo subiu ao 2º andar e levou, através de cordas lançadas pela janela, o cofre de 200 Kg, colocado numa Rural Willys. Em menos de 30 minutos, consumava-se o maior assalto da subversão no Brasil.
Levado para um “aparelho” localizado próximo ao Largo da Taquara, em Jacarepaguá, o cofre foi arrombado com maçarico e com o cuidado de, antes, ser enchido de água através da fechadura, para evitar que o dinheiro se queimasse. Aberto, “os militantes puderam ver, maravilhados, milhares de cédulas verdes boiando”. Penduraram as notas em fios de nylon estendidos por toda a casa e secaram-nas com ventiladores. Ao final, 2.800.064,00 dólares atestavam o sucesso da ” ação grande”.
Entretanto, entre os documentos encontrados só havia cartas e papéis pessoais, nada que pudesse incriminar Adhemar de Barros, além das inevitáveis especulações sobre as origens da fabulosa quantidade de dólares.
3. O DESTINO DO BUTIM
O destino dado ao dinheiro nunca foi devidamente esclarecido, perdido nos obscuros meandros da cobiça humana sobrepondo-se à ideologia.
Juarez e Wellington Moreira Diniz deixaram todo o dinheiro no “aparelho” da Rua Oricá, 768, em Braz de Pina, sob a guarda de Luiz Carlos Rezende Rodrigues (“Chico”, “Negão”) e Edson Lourival Reis Menezes (“Miranda”, “Sérgio”, “Wander”, “Emílio”, “Gilson”). Dias depois, Juarez foi buscar o dinheiro e determinou que essas duas “testemunhas” viajassem para a Argélia: Luiz Carlos embarcou em 12 de agosto, a fim de comprar armas, e Edson, via Argélia, foi fazer um curso de guerrilha em Cuba. Cinco meses depois, já no início de 1970, de volta ao Brasil, Luiz Carlos pediu para o militante Jorge Frederico Stein levar a quantia de 220 milhões de cruzeiros do Rio Grande do Sul para a Guanabara, em duas viagens.
Cerca de 300 mil dólares foram colocados em circulação e sabe-se que muitos militantes receberam, cada um, 800 dólares para emergências e que os dirigentes passaram a viver sem dificuldades financeiras. Inês Etienne Romeu (“Alda”, “Isabel”, “Leda”, “Nadia”, “Olga”, “Tania”) recebeu 300 mil. Cerca de 1,2 milhão foi distribuído pelas regionais, para a aquisição de armas, “aparelhos” e carros, além da implementação das possíveis áreas de treinamento de guerrilhas. No final de setembro, Maria do Carmo Brito (“Lia”, “Madalena”, “Madá”, “Sara”) entregou ao Embaixador da Argélia no Brasil, Hafif Keramane, a quantia de 1 milhão de dólares. Em contas secretas da Suíça – depois transferidas para a França, foram depositados 250 mil dólares, dos quais 120 mil foram divididos, em 1974, pelos grupos remanescentes da VAR-P e 130 mil foram abocanhados por Lalemant, um francês intelectual de esquerda, editor e dono da livraria Marterout, em Paris.
Quanto ao Gustavo Buarque Schiller, o “Bicho”, seu destino foi mais claro, se não trágico, do que o dos dólares que ajudou a roubar. Logo após o assalto, passou para a clandestinidade, escondendo-se com Herbert Eustáquio de Carvalho, o “Daniel”. Depois, fugiu para o Rio Grande do Sul, onde usou os codinomes de “Luiz” e “Flávio”. Preso no final de março de 1970, foi banido para o Chile em 13 de janeiro de 1971, em troca da vida do embaixador suíço. Depois de passar longos anos de dificuldades financeiras na França, retornou ao Brasil com a anistia, em novembro de 1979. Movido por “conflitos existenciais”, suicidou-se em 22 de setembro de 1985, atirando-se de um edifício em Copacabana.
Com dólares, armas e militantes preparados, a VAR-P nascia grande e prometia tornar-se a maior das organizações subversivas brasileiras. Os conflitos ideológicos entre seus integrantes, originados de uma fusão que nunca desceu da cúpula dirigente às bases, acabariam por dividi-la e enfraquecê-la, facilitando a sua posterior destruição.
F. Dumont TERRORISMO NUNCA MAIS"
Fonte: blog Homem oculto
Democracia para PT-v
E assim caminha a nossa democracia! Viva os PTralhas de plantão.
"ESTA É A DEMOCRACIA DELES
Abaixo, mais uma foto (de Fábio Motta/AE) de uma representante da democracia e do estado de direito perseguindo um militar da reserva. Aquele rapaz, com ar e procedimento civiizados, é um dos comandados espirituais de Maria do Rosário, a ministra dos Direitos Humanos nomeada por Dilma Rousseff. Esta é a democracia deles.
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Fonte: blog do Reinaldo Azevedo
"ESTA É A DEMOCRACIA DELES
Abaixo, mais uma foto (de Fábio Motta/AE) de uma representante da democracia e do estado de direito perseguindo um militar da reserva. Aquele rapaz, com ar e procedimento civiizados, é um dos comandados espirituais de Maria do Rosário, a ministra dos Direitos Humanos nomeada por Dilma Rousseff. Esta é a democracia deles.
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Fonte: blog do Reinaldo Azevedo
Lanchas para conversa de pescador. Ou conversa para boi dormir.
Já não é de hoje que a estória dita que o "problema só muda de endereço" não é novidade para ninguém. Em particular quando a situação se refere a política brasileira. Bem, mais uma vez encontramos o que comentar sobre os PTralhas no poder. Esse(a)s senhore(a)s são tão descarados que o bom pescador pode ficar ruborizada com tamanhas estórias que eles contam para boi dormir. Leia, caro leitor, essa matéria veiculada no blog do Reinaldo Azevedo.
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Pesca encomendou lanchas inúteis, e empresa fornecedora doou dinheiro para campanha de Ideli, que pagou a encomenda quando virou ministra da… Pesca! E tudo sem Polícia Federal para atrapalhar…
O Estadão noticiou ontem que o Ministério da Pesca encomendou lanchas de fiscalização que jamais usaria. Gastou uma bolada. Pois bem! Hoje, vocês ficarão sabendo que a empresa contratada, sem licitação, para construí-las pertencia a um petista. No mesmo ano, ele doou R$ 150 mil para a campanha de Ideli Salvatti ao governo de Santa Catarina. Mais bonitinho ainda: ela participou, em 2010, da solenidade de contratação da empresa. Ainda mais comovente: derrotada na disputa pelo governo, tornou-se ministra da Pesca e foi quem mandou pagar a conta!
É o jeito petista de fazer as coisas. E sem Polícia Federal para atrapalhar os companheiros.
Por Marta Salomon, no Estadão:
Após ser contratada para construir lanchas-patrulha de mais de R$ 1 milhão cada para o Ministério da Pesca - que não tinha competência para usar tais embarcações -, a empresa Intech Boating foi procurada para doar ao comitê financeiro do PT de Santa Catarina R$ 150 mil. O comitê financeiro do PT catarinense bancou 81% dos custos da campanha a governador, cuja candidata foi a atual coordenadora política do governo, ministra Ideli Salvatti, em 2010.
Ex-militante do PT, o dono da empresa, José Antônio Galízio Neto, afirmou em entrevista ao Estado nesta quinta-feira, 29, que a doação não foi feita por afinidade política, embora se defina como filiado da época de fundação do partido em São Bernardo do Campo (SP).
“O partido era o partido do governo. A solicitação de doação veio pelo Ministério da Pesca, é óbvio. E eu não achei nada demais. Eu estava faturando R$ 23 milhões, 24 milhões, não havia nenhum tipo de irregularidade. E acho até hoje que, se precisasse fazer novamente, eu faria”, disse o ex-publicitário paulista. Logo em seguida, na entrevista, ele passou a atribuir o pedido de doação a um político local.
Derrotada na eleição, Ideli preencheu a cota do PT de Santa Catarina no ministério de Dilma Rousseff, justamente na pasta da Pesca. Em cinco meses no cargo, antes de mudar de gabinete para o Planalto, a ministra pagou o restante R$ 5,2 milhões que a empresa doadora à campanha petista ainda tinha a receber dos cofres públicos.
Nesta quinta-feira, a assessoria da ministra negou “qualquer ligação” entre Ideli e a Intech Boating, alegando que a doação não foi feita diretamente à campanha, mas ao comitê financeiro do PT. Em nota, a assessoria da ministra destaca que as contas da campanha foram aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Ideli teve reiterados recentemente os poderes de articulação política do governo, em meio a sinais de rebelião da base de apoio de Dilma no Congresso.
Na quarta-feira, 28, o Tribunal de Contas da União (TCU) apontou irregularidades na compra das lanchas-patrulha, em contratos com a Intech Boating, que somaram R$ 31 milhões. O prejuízo ao contribuinte, que autoridades e a empresa serão cobrados a devolver, ainda não foi calculado. O TCU critica sobretudo o fato de o ministério ter comprado lanchas sem ter o que fazer com elas. O relatório diz que 22 das 28 lanchas ficaram guardadas na própria fabricante, pois não tinham onde ser entregues.
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Fonte: blog do Reinaldo Azevedo
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Pesca encomendou lanchas inúteis, e empresa fornecedora doou dinheiro para campanha de Ideli, que pagou a encomenda quando virou ministra da… Pesca! E tudo sem Polícia Federal para atrapalhar…
O Estadão noticiou ontem que o Ministério da Pesca encomendou lanchas de fiscalização que jamais usaria. Gastou uma bolada. Pois bem! Hoje, vocês ficarão sabendo que a empresa contratada, sem licitação, para construí-las pertencia a um petista. No mesmo ano, ele doou R$ 150 mil para a campanha de Ideli Salvatti ao governo de Santa Catarina. Mais bonitinho ainda: ela participou, em 2010, da solenidade de contratação da empresa. Ainda mais comovente: derrotada na disputa pelo governo, tornou-se ministra da Pesca e foi quem mandou pagar a conta!
É o jeito petista de fazer as coisas. E sem Polícia Federal para atrapalhar os companheiros.
Por Marta Salomon, no Estadão:
Após ser contratada para construir lanchas-patrulha de mais de R$ 1 milhão cada para o Ministério da Pesca - que não tinha competência para usar tais embarcações -, a empresa Intech Boating foi procurada para doar ao comitê financeiro do PT de Santa Catarina R$ 150 mil. O comitê financeiro do PT catarinense bancou 81% dos custos da campanha a governador, cuja candidata foi a atual coordenadora política do governo, ministra Ideli Salvatti, em 2010.
Ex-militante do PT, o dono da empresa, José Antônio Galízio Neto, afirmou em entrevista ao Estado nesta quinta-feira, 29, que a doação não foi feita por afinidade política, embora se defina como filiado da época de fundação do partido em São Bernardo do Campo (SP).
“O partido era o partido do governo. A solicitação de doação veio pelo Ministério da Pesca, é óbvio. E eu não achei nada demais. Eu estava faturando R$ 23 milhões, 24 milhões, não havia nenhum tipo de irregularidade. E acho até hoje que, se precisasse fazer novamente, eu faria”, disse o ex-publicitário paulista. Logo em seguida, na entrevista, ele passou a atribuir o pedido de doação a um político local.
Derrotada na eleição, Ideli preencheu a cota do PT de Santa Catarina no ministério de Dilma Rousseff, justamente na pasta da Pesca. Em cinco meses no cargo, antes de mudar de gabinete para o Planalto, a ministra pagou o restante R$ 5,2 milhões que a empresa doadora à campanha petista ainda tinha a receber dos cofres públicos.
Nesta quinta-feira, a assessoria da ministra negou “qualquer ligação” entre Ideli e a Intech Boating, alegando que a doação não foi feita diretamente à campanha, mas ao comitê financeiro do PT. Em nota, a assessoria da ministra destaca que as contas da campanha foram aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Ideli teve reiterados recentemente os poderes de articulação política do governo, em meio a sinais de rebelião da base de apoio de Dilma no Congresso.
Na quarta-feira, 28, o Tribunal de Contas da União (TCU) apontou irregularidades na compra das lanchas-patrulha, em contratos com a Intech Boating, que somaram R$ 31 milhões. O prejuízo ao contribuinte, que autoridades e a empresa serão cobrados a devolver, ainda não foi calculado. O TCU critica sobretudo o fato de o ministério ter comprado lanchas sem ter o que fazer com elas. O relatório diz que 22 das 28 lanchas ficaram guardadas na própria fabricante, pois não tinham onde ser entregues.
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Fonte: blog do Reinaldo Azevedo
Em 2010, Ideli participou do ato de assinatura da compra das lanchas-patrulha (Arquivo: Revista Náutica)
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Batendo na mesma tecla
Recentemente postei a chamada com título "baixando as saias" em que formatava opinião, ainda que breve e pessoal, do que penso sobre a realização ou não da Copa de 2014 no Brasil e o infortúnio da mudança das leis para, como diria, ser cordial para com a entidade FIFA. Algo que discordo de bate-pronto e daí o nome do título "baixando as saias". Agora a mais recente matéria vem emendada no mesmo contexto e... Bom, melhor ler abaixo a matéria veiculada no blog do Reinaldo Azevedo.
"Blatter volta a dar pito no Brasil e diz que Valcke, aquele do pé no traseiro, continua a representar a entidade e volta ao país em maio
Vocês se lembram de Jérôme Valcke, aquele que mandou o governo brasileiro dar um pontapé nas próprias nádegas — “un coup de pied aux fesses” (se virar, fazer alguma coisa, acordar pra realidade, parar de pisar no saco…) — e tocar a Copa do Mundo? Então…
Vocês se lembram que, logo depois de vir ao Brasil e se encontrar com Dilma Rousseff — chegou com batedores e pose de chefe de estado e foi recebido por uma chefe de estado, de igual pra igual (!) —, ele concedeu uma entrevista afirmando que muitos citavam a Inglaterra como alternativa para a Copa do Mundo de 2014, mas que ele achava que o Brasil tinha plenas condições de realizar o evento? Então… Era, obviamente, uma ameaça.
Em Banânia, noticiou-se que o Brasil tinha falado grosso e vencido o embate. Não aqui! O post do dia 16 de março era este: “Blatter se encontra com Dilma e, em entrevista, deixa claro que entidade pode dar um pé no traseiro do Brasil e fazer a Copa na Inglaterra“
Pois é… Leiam o que informa a VEJA Online:
Blatter: “Esperamos atos do Brasil e não apenas palavras”
Depois de dizer na quarta-feira, no início da uma reunião do Comitê Organizador do Mundial, em Zurique, na Suíça, que o Brasil fará “uma Copa excepcional”, Joseph Blatter mudou o tom e deixou de lado elogios e afagos. Nesta sexta, cobrou o governo brasileiro: “Esperamos atos e não apenas palavras.”
Para mostrar sua posição, Blatter disse ainda que a Copa é no Brasil, mas quem ainda representa a entidade é o secretário geral, Jérôme Valcke, que deve vir ao país em maio. “Ele é o responsável pela de Copa de 2014 e as seguintes.” Valcke foi o responsável pelo mal-estar criado depois de dizer que o país precisava de “um chute no traseiro” para acelerar as obras para o Mundial.
Blatter afirmou ainda que está otimista quanto à capacidade hoteleira do Brasil. “Ainda há alguns problemas, a situação não é perfeita. É como na África do Sul, em algumas cidades será preciso se deslocar de localidades próximas, mas isso não vai impedir que os torcedores viajem ao Brasil. São apenas alguns obstáculos logísticos.”
Mudança no comitê
Blatter confirmou também nesta sexta a decisão de mudar a maneira como a Fifa investiga casos de corrupção ao publicar em seu perfil no Twitter que o comitê executivo da entidade aprovou a divisão do seu comitê de ética em dois órgãos, um para investigar casos e outro para julgá-los.
A decisão acontece após o Comitê de Ética da Fifa não conseguir obter provas suficientes para abrir processos sobre supostos pagamentos de subornos durante a escolha das sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022. “Dia histórico para o processo de reforma da Fifa”, escreveu Blatter sobre a proposta de mudança no comitê, que deve ser votado pelos 208 membros da entidade durante seu congresso, 25 de maio, em Budapeste, na Hungria.
(…)
Por Reinaldo Azevedo
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Fonte: blog do Reinaldo Azevedo
"Blatter volta a dar pito no Brasil e diz que Valcke, aquele do pé no traseiro, continua a representar a entidade e volta ao país em maio
Vocês se lembram de Jérôme Valcke, aquele que mandou o governo brasileiro dar um pontapé nas próprias nádegas — “un coup de pied aux fesses” (se virar, fazer alguma coisa, acordar pra realidade, parar de pisar no saco…) — e tocar a Copa do Mundo? Então…
Vocês se lembram que, logo depois de vir ao Brasil e se encontrar com Dilma Rousseff — chegou com batedores e pose de chefe de estado e foi recebido por uma chefe de estado, de igual pra igual (!) —, ele concedeu uma entrevista afirmando que muitos citavam a Inglaterra como alternativa para a Copa do Mundo de 2014, mas que ele achava que o Brasil tinha plenas condições de realizar o evento? Então… Era, obviamente, uma ameaça.
Em Banânia, noticiou-se que o Brasil tinha falado grosso e vencido o embate. Não aqui! O post do dia 16 de março era este: “Blatter se encontra com Dilma e, em entrevista, deixa claro que entidade pode dar um pé no traseiro do Brasil e fazer a Copa na Inglaterra“
Pois é… Leiam o que informa a VEJA Online:
Blatter: “Esperamos atos do Brasil e não apenas palavras”
Depois de dizer na quarta-feira, no início da uma reunião do Comitê Organizador do Mundial, em Zurique, na Suíça, que o Brasil fará “uma Copa excepcional”, Joseph Blatter mudou o tom e deixou de lado elogios e afagos. Nesta sexta, cobrou o governo brasileiro: “Esperamos atos e não apenas palavras.”
Para mostrar sua posição, Blatter disse ainda que a Copa é no Brasil, mas quem ainda representa a entidade é o secretário geral, Jérôme Valcke, que deve vir ao país em maio. “Ele é o responsável pela de Copa de 2014 e as seguintes.” Valcke foi o responsável pelo mal-estar criado depois de dizer que o país precisava de “um chute no traseiro” para acelerar as obras para o Mundial.
Blatter afirmou ainda que está otimista quanto à capacidade hoteleira do Brasil. “Ainda há alguns problemas, a situação não é perfeita. É como na África do Sul, em algumas cidades será preciso se deslocar de localidades próximas, mas isso não vai impedir que os torcedores viajem ao Brasil. São apenas alguns obstáculos logísticos.”
Mudança no comitê
Blatter confirmou também nesta sexta a decisão de mudar a maneira como a Fifa investiga casos de corrupção ao publicar em seu perfil no Twitter que o comitê executivo da entidade aprovou a divisão do seu comitê de ética em dois órgãos, um para investigar casos e outro para julgá-los.
A decisão acontece após o Comitê de Ética da Fifa não conseguir obter provas suficientes para abrir processos sobre supostos pagamentos de subornos durante a escolha das sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022. “Dia histórico para o processo de reforma da Fifa”, escreveu Blatter sobre a proposta de mudança no comitê, que deve ser votado pelos 208 membros da entidade durante seu congresso, 25 de maio, em Budapeste, na Hungria.
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Por Reinaldo Azevedo
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Fonte: blog do Reinaldo Azevedo
Blogosfera Progressista ou Esgotosfera Governista?
Por Sônia Amorim, do Blog Abre a Boca, Cidadão
Como blogueira, estou aqui no ABC! há 17 meses, quase um ano e meio. Antes disso, fui leitora de muitos blogs, principalmente dos que se autodenominam “progressistas”: Paulo Henrique Amorim (Conversa Afiada), Luís Carlos Azenha (Vi o Mundo), Rodrigo Viana (Escrevinhador), Eduardo Guimarães (Blog Cidadania) e Conceição Oliveira (Maria Frô). Como leitora, tive comentários censurados por PHA anos atrás. Comentários que contradiziam suas posições sobre a ex-ministra Marina Silva, contra a qual ele desferia ataques cheios de achincalhe, desprezo e ridicularização, como costuma fazer quando elege “inimigos”. Em seguida fui “bloqueada” pelo jornalista-blogueiro, o que obviamente percebi como algo gravíssimo para quem se coloca como guardião da democracia e da liberdade de expressão. Com o Eduardo Guimarães tive experiência parecida. Enquanto elogiava seus posts e concordava com seus pontos de vista, maravilha. Mas ao expressar opiniões críticas e contrárias, deixei de ser bem-vinda no Cidadania.
No episódio da entrevista do presidente Lula a tais blogueiros, quando manifestei contrariedade sobre atitudes de tal grupinho, de novo estes senhores e senhora “progressistas” se uniram para se auto-elogiar e criticar as posições contrárias. Eles são muito solidários. Entre si. Atuam sempre em grupo, agem como “donos” e “estrelas” da blogosfera, se incensando mutuamente….
Como Mestra em Ciências da Comunicação, apaixonada e estudiosa da mídia, me preocupam os rumos da Blogosfera Brasileira, os equívocos, os enganos, os embustes. Venho falando bastante de direito e justiça no ABC! e das bandas boa e podre do Judiciário. Há que separar também o joio do trigo na Blogosfera.
Sou uma blogueira independente. O Abra a Boca, Cidadão! é um blog pequeno, mas bravo e indignado. E nunca esteve nem estará atrelado a grupo nenhum. Não é blog sabujo, satélite, lambe-botas. Aprende com os grandes e pequenos, repercute pontos de vista que considera merecedores de reflexão, mas tem coragem o suficiente para discordar do “alto escalão” blogosférico e oferecer opinião divergente. “Desafinando o Coro dos Contentes”, como digo na abertura.
Venho lendo há alguns dias posts do grande jornalista Fábio Pannunzio, da Rede Bandeirantes de Televisão. Pannunzio vem publicando em seu blog artigos críticos sobre o trabalho jornalístico e as posições políticas de Mino Carta e Paulo Henrique Amorim, na revista VEJA, na época da ditadura. Mino foi sempre para mim uma “divindade” do jornalismo. E continuava sendo. Ele e seus “botões”… O blog de PHA era uma fonte de informação variada, mas ficou comprometido desde as atitudes truculentas de cerceamento a que me referi.
Considero os artigos que Fábio Pannunzio vem publicando importante contribuição para que todos nós, pequenos e grandes, que fazemos a Blogosfera Brasileira, como leitores, comentaristas ou blogueiros, possamos crescer, ampliar nosso olhar sobre quem faz esta mídia tão apaixonante e aprender a distinguir joio e trigo.
Leia a íntegra no Abre a Boca, Cidadão
Como blogueira, estou aqui no ABC! há 17 meses, quase um ano e meio. Antes disso, fui leitora de muitos blogs, principalmente dos que se autodenominam “progressistas”: Paulo Henrique Amorim (Conversa Afiada), Luís Carlos Azenha (Vi o Mundo), Rodrigo Viana (Escrevinhador), Eduardo Guimarães (Blog Cidadania) e Conceição Oliveira (Maria Frô). Como leitora, tive comentários censurados por PHA anos atrás. Comentários que contradiziam suas posições sobre a ex-ministra Marina Silva, contra a qual ele desferia ataques cheios de achincalhe, desprezo e ridicularização, como costuma fazer quando elege “inimigos”. Em seguida fui “bloqueada” pelo jornalista-blogueiro, o que obviamente percebi como algo gravíssimo para quem se coloca como guardião da democracia e da liberdade de expressão. Com o Eduardo Guimarães tive experiência parecida. Enquanto elogiava seus posts e concordava com seus pontos de vista, maravilha. Mas ao expressar opiniões críticas e contrárias, deixei de ser bem-vinda no Cidadania.
No episódio da entrevista do presidente Lula a tais blogueiros, quando manifestei contrariedade sobre atitudes de tal grupinho, de novo estes senhores e senhora “progressistas” se uniram para se auto-elogiar e criticar as posições contrárias. Eles são muito solidários. Entre si. Atuam sempre em grupo, agem como “donos” e “estrelas” da blogosfera, se incensando mutuamente….
Como Mestra em Ciências da Comunicação, apaixonada e estudiosa da mídia, me preocupam os rumos da Blogosfera Brasileira, os equívocos, os enganos, os embustes. Venho falando bastante de direito e justiça no ABC! e das bandas boa e podre do Judiciário. Há que separar também o joio do trigo na Blogosfera.
Sou uma blogueira independente. O Abra a Boca, Cidadão! é um blog pequeno, mas bravo e indignado. E nunca esteve nem estará atrelado a grupo nenhum. Não é blog sabujo, satélite, lambe-botas. Aprende com os grandes e pequenos, repercute pontos de vista que considera merecedores de reflexão, mas tem coragem o suficiente para discordar do “alto escalão” blogosférico e oferecer opinião divergente. “Desafinando o Coro dos Contentes”, como digo na abertura.
Venho lendo há alguns dias posts do grande jornalista Fábio Pannunzio, da Rede Bandeirantes de Televisão. Pannunzio vem publicando em seu blog artigos críticos sobre o trabalho jornalístico e as posições políticas de Mino Carta e Paulo Henrique Amorim, na revista VEJA, na época da ditadura. Mino foi sempre para mim uma “divindade” do jornalismo. E continuava sendo. Ele e seus “botões”… O blog de PHA era uma fonte de informação variada, mas ficou comprometido desde as atitudes truculentas de cerceamento a que me referi.
Considero os artigos que Fábio Pannunzio vem publicando importante contribuição para que todos nós, pequenos e grandes, que fazemos a Blogosfera Brasileira, como leitores, comentaristas ou blogueiros, possamos crescer, ampliar nosso olhar sobre quem faz esta mídia tão apaixonante e aprender a distinguir joio e trigo.
Leia a íntegra no Abre a Boca, Cidadão
Perseguida por lanchas inúteis, Ideli deixa seminário pela porta dos fundos e evita imprensa
Por Thais Arbex, na VEJA Online:
“Um beijo no coração”, disse Ideli Salvatti nesta sexta-feira ao encerrar sua participação no seminário “Governança Metropolitana - Desafios, Tendências e Perspectivas”, antes de sair sorrateiramente pela porta dos fundos, sem falar com a imprensa. Tudo isso para não comentar as denúncias de que a empresa Intech Boating foi procurada para doar 150 000 reais ao comitê financeiro do PT de Santa Catarina depois de ser contratada para construir lanchas-patrulha de mais de 1 milhão de reais cada para o Ministério da Pesca.
De acordo com as acusações, publicadas pelo jornal O Estado de S.Paulo, o comitê financeiro do PT catarinense bancou 81% dos custos da campanha a governador em 2010. A candidata do partido era justamente Ideli, atual secretária de Relações Institucionais da Presidência da República e ex-ministra da Pesca. Pela manhã, a assessoria de comunicação da Secretaria de Relações Institucionais divulgou nota oficial afirmando que “não há qualquer ligação entre a ministra Ideli Salvatti e a empresa Intech Boating”.
Também presente no seminário, promovido na capital paulista pelo Instituto Lula e pela Fundação Perseu Abramo, Rui Falcão, presidente do PT, saiu em defesa da ministra. “Ideli não tem nada a ver com o caso, porque ela não era ministra naquela epoca”, afirmou. “Ela teve sua campanha em grande parte bancada pelo diretório estadual, o que é natural, mas não tem culpa pelas doações nem responsabilidade pelo destino desse dinheiro. Não foi ela que pediu”.
Leia a íntegra da nota divulgada pela Secretaria de Relações Institucionais:
“A respeito de reportagem publicada no jornal O Estado de S. Paulo, no dia de hoje, sob o título ‘Pesca contrata empresa e cobra doação ao PT’, a assessoria de comunicação da SRI tem a informar:
1 - A doação no valor de R$ 150 mil registrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) feita pela empresa Intech Boating foi destinada ao Comitê Financeiro do Partido dos Trabalhadores (PT) em Santa Catarina e não à candidata Ideli Salvatti;
2 - A candidatura de Ideli Salvatti ao Governo de Santa Catarina conforme consta no site do TSE recebeu em doações R$ 3.572.376,65 e a maioria dos recursos foi repassada pelo Comitê Financeiro do Partido dos Trabalhadores (PT). É importante ressaltar que as contas da campanha foram aprovadas pelo TSE;
3 - A competência jurídica pela prestação de contas dos recursos arrecadados pelo Comitê Financeiro do Partido dos Trabalhadores durante o pleito de 2010 e apresentada ao TRE/SC e ao TSE é de responsabilidade do presidente estadual do PT;
4 - Não há qualquer ligação entre a ministra Ideli Salvatti e a empresa Intech Boating, pois a doação questionada pelo jornal O Estado de S. Paulo não foi feita para a candidatura de Ideli Salvatti ao Governo do Estado;
5 - É preciso esclarecer ainda que o contrato firmado entre a empresa Intech Boating e o Ministério da Pesca para a aquisição de lanchas, que está sob investigação do Tribunal de Contas da União (TCU), foi assinado em 2009, ano em que Ideli Salvatti era senadora da República e não ministra da pasta”.
Voltei
Faltou a agora ministra Ideli Salvatti explicar que a empresa que forneceu as lanchas inúteis, sem licitação, doou dinheiro para a campanha eleitoral do PT de Santa Catarina em 2010. E a candidata ao governo era… Ideli. Também poderia explicar o que ela fazia em uma das solenidades em que se celebrou a compra das lanchas, conforme atesta foto (ver post desta manhã).
Uma ministra das Relações Institucionais que tem de deixar um evento pela porta dos fundos para evitar a imprensa está pronta para cuidar de assuntos não-institucionais.
Por Reinaldo Azevedo
Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo
“Um beijo no coração”, disse Ideli Salvatti nesta sexta-feira ao encerrar sua participação no seminário “Governança Metropolitana - Desafios, Tendências e Perspectivas”, antes de sair sorrateiramente pela porta dos fundos, sem falar com a imprensa. Tudo isso para não comentar as denúncias de que a empresa Intech Boating foi procurada para doar 150 000 reais ao comitê financeiro do PT de Santa Catarina depois de ser contratada para construir lanchas-patrulha de mais de 1 milhão de reais cada para o Ministério da Pesca.
De acordo com as acusações, publicadas pelo jornal O Estado de S.Paulo, o comitê financeiro do PT catarinense bancou 81% dos custos da campanha a governador em 2010. A candidata do partido era justamente Ideli, atual secretária de Relações Institucionais da Presidência da República e ex-ministra da Pesca. Pela manhã, a assessoria de comunicação da Secretaria de Relações Institucionais divulgou nota oficial afirmando que “não há qualquer ligação entre a ministra Ideli Salvatti e a empresa Intech Boating”.
Também presente no seminário, promovido na capital paulista pelo Instituto Lula e pela Fundação Perseu Abramo, Rui Falcão, presidente do PT, saiu em defesa da ministra. “Ideli não tem nada a ver com o caso, porque ela não era ministra naquela epoca”, afirmou. “Ela teve sua campanha em grande parte bancada pelo diretório estadual, o que é natural, mas não tem culpa pelas doações nem responsabilidade pelo destino desse dinheiro. Não foi ela que pediu”.
Leia a íntegra da nota divulgada pela Secretaria de Relações Institucionais:
“A respeito de reportagem publicada no jornal O Estado de S. Paulo, no dia de hoje, sob o título ‘Pesca contrata empresa e cobra doação ao PT’, a assessoria de comunicação da SRI tem a informar:
1 - A doação no valor de R$ 150 mil registrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) feita pela empresa Intech Boating foi destinada ao Comitê Financeiro do Partido dos Trabalhadores (PT) em Santa Catarina e não à candidata Ideli Salvatti;
2 - A candidatura de Ideli Salvatti ao Governo de Santa Catarina conforme consta no site do TSE recebeu em doações R$ 3.572.376,65 e a maioria dos recursos foi repassada pelo Comitê Financeiro do Partido dos Trabalhadores (PT). É importante ressaltar que as contas da campanha foram aprovadas pelo TSE;
3 - A competência jurídica pela prestação de contas dos recursos arrecadados pelo Comitê Financeiro do Partido dos Trabalhadores durante o pleito de 2010 e apresentada ao TRE/SC e ao TSE é de responsabilidade do presidente estadual do PT;
4 - Não há qualquer ligação entre a ministra Ideli Salvatti e a empresa Intech Boating, pois a doação questionada pelo jornal O Estado de S. Paulo não foi feita para a candidatura de Ideli Salvatti ao Governo do Estado;
5 - É preciso esclarecer ainda que o contrato firmado entre a empresa Intech Boating e o Ministério da Pesca para a aquisição de lanchas, que está sob investigação do Tribunal de Contas da União (TCU), foi assinado em 2009, ano em que Ideli Salvatti era senadora da República e não ministra da pasta”.
Voltei
Faltou a agora ministra Ideli Salvatti explicar que a empresa que forneceu as lanchas inúteis, sem licitação, doou dinheiro para a campanha eleitoral do PT de Santa Catarina em 2010. E a candidata ao governo era… Ideli. Também poderia explicar o que ela fazia em uma das solenidades em que se celebrou a compra das lanchas, conforme atesta foto (ver post desta manhã).
Uma ministra das Relações Institucionais que tem de deixar um evento pela porta dos fundos para evitar a imprensa está pronta para cuidar de assuntos não-institucionais.
Por Reinaldo Azevedo
Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo
quarta-feira, 28 de março de 2012
A TROPA DE CHOQUE DO MST E DE MARIA DO ROSÁRIO TENTA ME INTIMIDAR E FAZ AMEAÇAS. ESTOU PASSANDO A INFORMAÇÃO À PF E A DILMA ROUSSEFF, A CHEFE DE MARIA DO ROSÁRIO! PÁGINAS FINANCIADAS POR ESTATAIS ESTÃO INCITANDO A VIOLÊNCIA!
Matéria veiculada no blog do Reinaldo Azevedo
"Jornais, TVs, sites, blogs, rádios… As ações de um grupo que se intitula “Levante Popular” estão noticiadas em toda parte. Ele decidiram “esculachar”, como dizem, as pessoas acusadas de terem praticado tortura durante o regime militar. Vão até suas respectivas casas ou locais de trabalho, gritam, xingam, picham… E tudo, dizem, porque pretendem, contrariando o que diz a Lei de Anistia, que os acusados sejam processados criminalmente e julgados. Muito bem! Digamos que isso fosse possível: o que eles estão promovendo é um linchamento. Isso que fazem combina bem com o fascismo, com a revolução cultural chinesa, mas não combina com democracia. O objetivo declarado, afirmam, é a instalação da Comissão da Verdade. Bem, então estão anunciando o que pretendem com ela, e também isto contraria o texto explícito da lei. É revanche!
Desde ontem, passei a receber dezenas de ameaças. Meu “crime”, segundo eles? Ser contrário à revisão da Lei da Anistia, a exemplo da maioria do Supremo Tribunal Federal e da Advocacia Geral da União, que fala em nome da Presidência da República. Acontece que a mesma presidente da República mantém na pasta dos Direitos Humanos uma ministra que, de forma desabrida, incentiva o desrespeito à Lei da Anistia — entre outras leis, é bom ficar claro. Publico um exemplo de comentário, que já enviei à polícia com o devido IP:
“E o Levante Jovem está se preparando para acampar na frente de sua casa e mostrar seu currículo verdadeiro às pessoas. Vc merece esta homenagem, meu Rei.”
Vem assinado por “Kozel Paes”, IP 83.86.0.98. O IP não é um instrumento de alta precisão. Sabendo a hora em que foi enviado, e eu sei, não é impossível chegar à origem. O meu verdadeiro currículo??? Isso! Vão procurar. Quando se opor à ditadura representava realmente um risco, era na oposição que eu estava e fui perseguido. Essa gente tem hoje a grande coragem de se opor à democracia.
De resto, “Kozel” mais importante do que esse é “Mário Kozel Filho, um garoto assassinado em 26 de junho de 1968, quando um carro-bomba foi lançado contra os muros do Quartel General do II Exército, em São Paulo, numa ação de vários grupos terroristas, liderados pela VPR (Vanguarda Popular Revolucionária). A VPR, no ano seguinte, daria origem à VAR-Palmares, grupo a que pertenceu Dilma Rousseff. O corpo de Kozel ficou irreconhecível. Foi pelos ares. Aos pedaços.
Via Campesina
Os miliantes do “Levante Popular” estão batendo bumbo em sua página porque toda a grande imprensa, que desprezam, lhes deu amplo espaço. E sem dizer quem são eles, o que deveria envergonhar esse jornalismo. São tratados como “os jovens”. Quem organizou as ações foi a Via Campesina, organização de extrema esquerda que está em vários países na América Latina, cujo grande esteio, no Brasil, é o MST. Vale dizer: por trás dos jovens, está o velho João Pedro Stedile. Não tendo mais o que dizer e o que fazer com sua proposta atrasada de reforma agrária, o MST decidiu agora caçar e cassar seus supostos inimigos nas ruas.
Presto a essa gente um favor e publico aqui o link de sua página na Internet. Esses grandes defensores da democracia recomendam alguns sites e blogs. Entre eles, está, por exemplo, Cubainformación, que faz proselitismo do regime cubano.
VOCÊS ENTENDERAM DIREITO: a “juventude” que diz querer a Comissão da Verdade no Brasil e que pretende sair por aí pichando a casa de pessoas acusadas de tortura defende um regime que… tortura e mata! Ainda hoje publiquei o tratamento que os agentes de Raúl Castro dispensaram a um homem que ousou gritar “Abaixo o comunismo!” numa via pública. Foi tratado aos tabefes. A esta hora, deve estar numa masmorra. É o que quer o tal movimento “Levante Popular”. Se vocês entrarem agora na página, encontrarão lá o discurso de Raúl Castro por ocasião da visita do papa.
Incitadores da violência Quero aqui chamar a atenção para o fato de que as páginas dessa gente que forma o que chamo “Jornalismo da Esgotosfera Governista” (JEG) já não se contenta mais em demonizar supostos adversários, em difamar, em caluniar. Agora, por intermédio, sobretudo, de “comentadores”, pregam que aqueles de quem discordam sejam perseguidos e agredidos fisicamente. É fascismo em estado bruto.
Ajudam a causa?
Essas pessoas dizem querer a instalação da “Comissão da Verdade”. É mesmo? Pois, entendo, estão prestando um desserviço à causa que dizem abraçar. Se o grupo nem foi ainda formado, e as tropas de choque já estão em ação, dá para imaginar como será depois.
As pessoas sensatas, que têm miolos, já atentaram para o risco implícito em tais ações. “Sou contra esse tipo de protesto. Quem tem que dizer quem torturou é o poder público. A sociedade deve se manifestar, mas pichar a calçada das pessoas é vandalismo”. A afirmação é de Ivo Herzog, diretor do Instituto Vladimir Herzog. Ivo não tem razão nenhuma para “proteger torturadores”. Seu pai foi assassinado no DOI-CODI, em São Paulo, em outubro de 1975.
Deixo claro: não estou tentando pegar carona na opinião de Ivo para afirmar que pensamos a mesma coisa sobre o alcance da Lei da Anistia, a Comissão da Verdade ou qualquer outro tema. É provável que não! Há coincidência apenas sobre esse particular.
Encerro
Não existe mais no Brasil, excetuando-se um delírio isolado ou outro, a extrema direita que recusa a democracia. Felizmente! Ou me digam, então, onde ela está. Mas a extrema esquerda que não aceita o império do regime democrático e do estado de direito está aí, ativa. E conta com a colaboração covarde da grande imprensa, incapaz de dizer quem é e o que pensa o tal “Levante Popular”.
Eis aí, presidente Dilma! Essa é a tolerância que seu governo, direta ou indiretamente, está patrocinando!
Ainda voltarei ao tema
Por Reinaldo Azevedo"
Fonte: blog do Reinaldo Azevedo
"Jornais, TVs, sites, blogs, rádios… As ações de um grupo que se intitula “Levante Popular” estão noticiadas em toda parte. Ele decidiram “esculachar”, como dizem, as pessoas acusadas de terem praticado tortura durante o regime militar. Vão até suas respectivas casas ou locais de trabalho, gritam, xingam, picham… E tudo, dizem, porque pretendem, contrariando o que diz a Lei de Anistia, que os acusados sejam processados criminalmente e julgados. Muito bem! Digamos que isso fosse possível: o que eles estão promovendo é um linchamento. Isso que fazem combina bem com o fascismo, com a revolução cultural chinesa, mas não combina com democracia. O objetivo declarado, afirmam, é a instalação da Comissão da Verdade. Bem, então estão anunciando o que pretendem com ela, e também isto contraria o texto explícito da lei. É revanche!
Desde ontem, passei a receber dezenas de ameaças. Meu “crime”, segundo eles? Ser contrário à revisão da Lei da Anistia, a exemplo da maioria do Supremo Tribunal Federal e da Advocacia Geral da União, que fala em nome da Presidência da República. Acontece que a mesma presidente da República mantém na pasta dos Direitos Humanos uma ministra que, de forma desabrida, incentiva o desrespeito à Lei da Anistia — entre outras leis, é bom ficar claro. Publico um exemplo de comentário, que já enviei à polícia com o devido IP:
“E o Levante Jovem está se preparando para acampar na frente de sua casa e mostrar seu currículo verdadeiro às pessoas. Vc merece esta homenagem, meu Rei.”
Vem assinado por “Kozel Paes”, IP 83.86.0.98. O IP não é um instrumento de alta precisão. Sabendo a hora em que foi enviado, e eu sei, não é impossível chegar à origem. O meu verdadeiro currículo??? Isso! Vão procurar. Quando se opor à ditadura representava realmente um risco, era na oposição que eu estava e fui perseguido. Essa gente tem hoje a grande coragem de se opor à democracia.
De resto, “Kozel” mais importante do que esse é “Mário Kozel Filho, um garoto assassinado em 26 de junho de 1968, quando um carro-bomba foi lançado contra os muros do Quartel General do II Exército, em São Paulo, numa ação de vários grupos terroristas, liderados pela VPR (Vanguarda Popular Revolucionária). A VPR, no ano seguinte, daria origem à VAR-Palmares, grupo a que pertenceu Dilma Rousseff. O corpo de Kozel ficou irreconhecível. Foi pelos ares. Aos pedaços.
Via Campesina
Os miliantes do “Levante Popular” estão batendo bumbo em sua página porque toda a grande imprensa, que desprezam, lhes deu amplo espaço. E sem dizer quem são eles, o que deveria envergonhar esse jornalismo. São tratados como “os jovens”. Quem organizou as ações foi a Via Campesina, organização de extrema esquerda que está em vários países na América Latina, cujo grande esteio, no Brasil, é o MST. Vale dizer: por trás dos jovens, está o velho João Pedro Stedile. Não tendo mais o que dizer e o que fazer com sua proposta atrasada de reforma agrária, o MST decidiu agora caçar e cassar seus supostos inimigos nas ruas.
Presto a essa gente um favor e publico aqui o link de sua página na Internet. Esses grandes defensores da democracia recomendam alguns sites e blogs. Entre eles, está, por exemplo, Cubainformación, que faz proselitismo do regime cubano.
VOCÊS ENTENDERAM DIREITO: a “juventude” que diz querer a Comissão da Verdade no Brasil e que pretende sair por aí pichando a casa de pessoas acusadas de tortura defende um regime que… tortura e mata! Ainda hoje publiquei o tratamento que os agentes de Raúl Castro dispensaram a um homem que ousou gritar “Abaixo o comunismo!” numa via pública. Foi tratado aos tabefes. A esta hora, deve estar numa masmorra. É o que quer o tal movimento “Levante Popular”. Se vocês entrarem agora na página, encontrarão lá o discurso de Raúl Castro por ocasião da visita do papa.
Incitadores da violência Quero aqui chamar a atenção para o fato de que as páginas dessa gente que forma o que chamo “Jornalismo da Esgotosfera Governista” (JEG) já não se contenta mais em demonizar supostos adversários, em difamar, em caluniar. Agora, por intermédio, sobretudo, de “comentadores”, pregam que aqueles de quem discordam sejam perseguidos e agredidos fisicamente. É fascismo em estado bruto.
Ajudam a causa?
Essas pessoas dizem querer a instalação da “Comissão da Verdade”. É mesmo? Pois, entendo, estão prestando um desserviço à causa que dizem abraçar. Se o grupo nem foi ainda formado, e as tropas de choque já estão em ação, dá para imaginar como será depois.
As pessoas sensatas, que têm miolos, já atentaram para o risco implícito em tais ações. “Sou contra esse tipo de protesto. Quem tem que dizer quem torturou é o poder público. A sociedade deve se manifestar, mas pichar a calçada das pessoas é vandalismo”. A afirmação é de Ivo Herzog, diretor do Instituto Vladimir Herzog. Ivo não tem razão nenhuma para “proteger torturadores”. Seu pai foi assassinado no DOI-CODI, em São Paulo, em outubro de 1975.
Deixo claro: não estou tentando pegar carona na opinião de Ivo para afirmar que pensamos a mesma coisa sobre o alcance da Lei da Anistia, a Comissão da Verdade ou qualquer outro tema. É provável que não! Há coincidência apenas sobre esse particular.
Encerro
Não existe mais no Brasil, excetuando-se um delírio isolado ou outro, a extrema direita que recusa a democracia. Felizmente! Ou me digam, então, onde ela está. Mas a extrema esquerda que não aceita o império do regime democrático e do estado de direito está aí, ativa. E conta com a colaboração covarde da grande imprensa, incapaz de dizer quem é e o que pensa o tal “Levante Popular”.
Eis aí, presidente Dilma! Essa é a tolerância que seu governo, direta ou indiretamente, está patrocinando!
Ainda voltarei ao tema
Por Reinaldo Azevedo"
Fonte: blog do Reinaldo Azevedo
Tarso Genro, o Adelita de esquerda, será homenageado por sua “elevada expressão poética”
Se é pra rir eu já estou rindo antes de você ler. Leia e ria, também!
Tarso Genro, o Adelita de esquerda, será homenageado por sua “elevada expressão poética”
Tarso Genro, o Adelita de esquerda, será homenageado por sua “elevada expressão poética”
Metendo o bico na cumbuca
O título da chamada parece uma brincadeira mas a coisa é bastante séria além de trágica. Ainda em relação a matéria que levanta os aspectos da "liberalidade" do estupro por parte do STJ (leia aqui) então a pergunta é: o judiciário passou a ser um poder infiltrado noutro? Bom, quem sabe o que podemos tentar entender isso lendo matéria do blog Mídia sem Máscara.
" Os riscos da politização do Judiciário e do ativismo judicial
O tema da politização do judiciário vem ganhando bastante notoriedade nos últimos dez anos no Brasil. O Supremo Tribunal Federal, frente à ordem de acontecimentos que ocasionaram transformações na jurisdição constitucional, encontra-se em um estágio de sua magistratura talvez não conhecido pelos clássicos do direito constitucional pátrio. É que, recentemente, a Corte enfrenta uma sucessão de casos que demandam, como nunca antes, um "atravessar de fronteiras" do papel judicial rumo às questões "essencialmente" não jurídicas, ou pelo menos, condizentes com a moral, o poder e mesmo com a justiça.
Os autores clássicos do direito constitucional brasileiro, como Rui Barbosa, entendiam ser "estranha" ao poder judiciário a análise de questões políticas, tema bastante debatido nos EUA, modelo de inspiração de nossas instituições político-jurídicas após o advento da república de 1891 (1).
Na verdade, a problematização das relações entre o direito e a política, tão afeita ao direito constitucional, era no passado matéria inerente ao chamado direito político, "direito" esse que estabelecia de forma mais satisfatória as fronteiras existentes entre o jurídico e o político (2). Atualmente, estamos a assistir, cada vez mais, o paulatino desaparecimento dessas fronteiras, ocasionado pelo "alargamento proposital" das funções do poder judiciário com relação à temáticas antes desconhecidas pelo mesmo. Esse fator de amplitude do campo de atribuições da jurisdição sobre matérias inerentes aos poderes políticos vem acarretando inúmeros problemas até então desconhecidos, como por exemplo, a natureza "não democrática" do poder judiciário querendo tomar para si atribuições inerentes ao processo político da democracia, ou então a anexação de funções "típicas" de outros poderes.
Assim, se é fato de que os demais poderes - poder executivo e poder legislativo- no Brasil legitimam-se segundo um processo deliberativo de escolha popular de seus membros e agentes, tal não se configura em relação ao poder judiciário. Com efeito, o poder judiciário é poder "aristocrático", especializado e voltado para funções "jurídicas", cujo sentido está, em última análise, na manutenção de conservação do direito ordinário e constitucional, razão pela qual seu método de escolha é de natureza "técnica". Assim é a inteligência do art. 2º da Constituição do Brasil de 1988, em consonância com o Título IV. " Leia mais >>
" Os riscos da politização do Judiciário e do ativismo judicial
O tema da politização do judiciário vem ganhando bastante notoriedade nos últimos dez anos no Brasil. O Supremo Tribunal Federal, frente à ordem de acontecimentos que ocasionaram transformações na jurisdição constitucional, encontra-se em um estágio de sua magistratura talvez não conhecido pelos clássicos do direito constitucional pátrio. É que, recentemente, a Corte enfrenta uma sucessão de casos que demandam, como nunca antes, um "atravessar de fronteiras" do papel judicial rumo às questões "essencialmente" não jurídicas, ou pelo menos, condizentes com a moral, o poder e mesmo com a justiça.
Os autores clássicos do direito constitucional brasileiro, como Rui Barbosa, entendiam ser "estranha" ao poder judiciário a análise de questões políticas, tema bastante debatido nos EUA, modelo de inspiração de nossas instituições político-jurídicas após o advento da república de 1891 (1).
Na verdade, a problematização das relações entre o direito e a política, tão afeita ao direito constitucional, era no passado matéria inerente ao chamado direito político, "direito" esse que estabelecia de forma mais satisfatória as fronteiras existentes entre o jurídico e o político (2). Atualmente, estamos a assistir, cada vez mais, o paulatino desaparecimento dessas fronteiras, ocasionado pelo "alargamento proposital" das funções do poder judiciário com relação à temáticas antes desconhecidas pelo mesmo. Esse fator de amplitude do campo de atribuições da jurisdição sobre matérias inerentes aos poderes políticos vem acarretando inúmeros problemas até então desconhecidos, como por exemplo, a natureza "não democrática" do poder judiciário querendo tomar para si atribuições inerentes ao processo político da democracia, ou então a anexação de funções "típicas" de outros poderes.
Assim, se é fato de que os demais poderes - poder executivo e poder legislativo- no Brasil legitimam-se segundo um processo deliberativo de escolha popular de seus membros e agentes, tal não se configura em relação ao poder judiciário. Com efeito, o poder judiciário é poder "aristocrático", especializado e voltado para funções "jurídicas", cujo sentido está, em última análise, na manutenção de conservação do direito ordinário e constitucional, razão pela qual seu método de escolha é de natureza "técnica". Assim é a inteligência do art. 2º da Constituição do Brasil de 1988, em consonância com o Título IV. " Leia mais >>
STJ "libera" estupro
Quando li não entendi. Pensei ter visto errado ou não compreendido nada. De fato a segunda frase foi de fato o que aconteceu. Quer dizer, fiquei atônito e me passou uma sequência de situações pela cabeça. Pois não é que o nosso mais enriquecedor órgão da maior grandiosidade nos revela mais uma pérola da justiça?! Não que seja a primeira ocasião a fazê-lo. Mas repetiu a dose de outras ocasiões. Vamos aos fatos veiculados no blog do Melo
"
Justiça determina que não é violência ato sexual com menor de 14 anos, se ela for prostituta
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que presunção de violência contra menor de 14 anos em estupro é relativa. A decisão se deu quando da análise do caso de um sujeito acusado de ter praticado estupro contra três menores, todas de 12 anos. " Leia mais >>
Contudo, senhores e senhoras (tomem muito, mas muito cuidado) as coisas necessitam retroagir um pouco mais para averiguar que a situação não é do instantâneo. Encontrei, após essa mais recente "bósnia" arrotada por esses senhores da toga esta outra matéria veiculada pelo Olavo Carvalho
" Duas decisões recentes do judiciário brasileiro ilustram com perfeição a debacle moral irreversível que vem transformando esse país no paraíso dos criminosos.
Primeira: a Sexta Câmara do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul manteve a sentença que absolveu um cidadão de vinte anos por ter mantido relações sexuais com sua namorada de doze. Na justificação da sentença, o Desembargador Mário Rocha Lopes Filho baseou-se em parecer do Ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, “onde prevaleceu a interpretação flexível à rigidez anacrônica do artigo 224a do Código Penal, norma forjada na década de 40 do século XX, porém não mais adequada à hodierna realidade social.”
Com o nome de “flexibilização”, fica assim estabelecido que a prática do sexo com menor 14 anos, se consentida pela criança, não é mais estupro. O Desembargador deixou de informar que a adoção dessa regra é a reivindicação mais essencial e urgente do movimento mundial pró-pedofilia. Também não esclareceu se a liberação da pedofilia consentida vale só para crianças de doze anos ou também para as de cinco, quatro, e assim por diante.
A segunda decisão veio, ao que parece unanimemente, de oitenta juízes das varas de execução criminal no Rio Grande do Sul reunidos com o juiz-corregedor Márcio André Keppler Fraga na sexta-feira passada: não serão mais enviados à prisão os réus condenados que responderam ao processo em liberdade, exceto nos casos de crime hediondo ou se a pena estiver na iminência de prescrição.
A desculpa é a falta de vagas nas cadeias.
Essas duas medidas mostram que: primeiro, os juízes se desobrigam de cumprir as leis, passando a modificá-las ou inventá-las como bem entendam; segundo, usam dessa autoridade usurpada para forçar a introdução de novos critérios que vão diretamente contra as crenças majoritárias da população.
Inconformado com a segunda decisão, o promotor Fabiano Dalazen diz que o Ministério Público tentará derrubar a medida no Poder Judiciário. “Se a lei determina que o sujeito seja preso, ele terá de ser preso”, diz ele, com toda a razão. Talvez ele consiga seu intento, mas quanto tempo falta ainda para que todos os juízes passem a pensar como essa camarilha do Rio Grande?
Tanto eles quanto o Desembargador Lopes, que autorizou a pedofilia consentida, não são representantes confiáveis do Poder Judiciário: são revolucionários cínicos, empenhados em derrubar o sistema desde dentro. Isso não seria tão grave se eles fossem exceções, mas os critérios que eles seguem estão sendo ensinados aos estudantes em praticamente todas as faculdades de Direito deste país: a figura hedionda do juiz-legislador já não é mais exceção e tende a tornar-se dominante num prazo de poucos anos. Quando um desses indivíduos decreta que tal ou qual lei já não serve para a “hodierna sociedade”, ele transforma a moda e o capricho em autoridades soberanas, passando por cima do processo legislativo normal.
Duvido que haja um só deles que não tenha consciência do alcance letal do que está fazendo. As crenças bárbaras da mentalidade revolucionária adquiriram, em suas cabeças, o valor de mandamentos sacrossantos, diante dos quais a Constituição, as leis, e as preferências da população não significam nada. Como novos Robespierres, eles acreditam-se imbuídos do dever de salvar de si mesmos os ignorantes que não pensam como eles. São um novo Comitê de Salvação Pública, e sua vontade é lei.
Continuar acatando suas sentenças, como se a destruição das leis tivesse por sua vez valor legal, é sobrepor as presunções de meros indivíduos à verdadeira ordem jurídica.
Por definição, juízes não legislam. Quando o fazem, tornam-se usurpadores criminosos e ninguém tem o dever de obedecê-los. Cada um tem antes o dever de denunciá-los, de expô-los à execração pública e de fazer o possível para retirá-los de seus cargos antes que cometam mais algum desatino. "
Fonte : Olavo Carvalho
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que presunção de violência contra menor de 14 anos em estupro é relativa. A decisão se deu quando da análise do caso de um sujeito acusado de ter praticado estupro contra três menores, todas de 12 anos. " Leia mais >>
Contudo, senhores e senhoras (tomem muito, mas muito cuidado) as coisas necessitam retroagir um pouco mais para averiguar que a situação não é do instantâneo. Encontrei, após essa mais recente "bósnia" arrotada por esses senhores da toga esta outra matéria veiculada pelo Olavo Carvalho
" Duas decisões recentes do judiciário brasileiro ilustram com perfeição a debacle moral irreversível que vem transformando esse país no paraíso dos criminosos.
Primeira: a Sexta Câmara do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul manteve a sentença que absolveu um cidadão de vinte anos por ter mantido relações sexuais com sua namorada de doze. Na justificação da sentença, o Desembargador Mário Rocha Lopes Filho baseou-se em parecer do Ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, “onde prevaleceu a interpretação flexível à rigidez anacrônica do artigo 224a do Código Penal, norma forjada na década de 40 do século XX, porém não mais adequada à hodierna realidade social.”
Com o nome de “flexibilização”, fica assim estabelecido que a prática do sexo com menor 14 anos, se consentida pela criança, não é mais estupro. O Desembargador deixou de informar que a adoção dessa regra é a reivindicação mais essencial e urgente do movimento mundial pró-pedofilia. Também não esclareceu se a liberação da pedofilia consentida vale só para crianças de doze anos ou também para as de cinco, quatro, e assim por diante.
A segunda decisão veio, ao que parece unanimemente, de oitenta juízes das varas de execução criminal no Rio Grande do Sul reunidos com o juiz-corregedor Márcio André Keppler Fraga na sexta-feira passada: não serão mais enviados à prisão os réus condenados que responderam ao processo em liberdade, exceto nos casos de crime hediondo ou se a pena estiver na iminência de prescrição.
A desculpa é a falta de vagas nas cadeias.
Essas duas medidas mostram que: primeiro, os juízes se desobrigam de cumprir as leis, passando a modificá-las ou inventá-las como bem entendam; segundo, usam dessa autoridade usurpada para forçar a introdução de novos critérios que vão diretamente contra as crenças majoritárias da população.
Inconformado com a segunda decisão, o promotor Fabiano Dalazen diz que o Ministério Público tentará derrubar a medida no Poder Judiciário. “Se a lei determina que o sujeito seja preso, ele terá de ser preso”, diz ele, com toda a razão. Talvez ele consiga seu intento, mas quanto tempo falta ainda para que todos os juízes passem a pensar como essa camarilha do Rio Grande?
Tanto eles quanto o Desembargador Lopes, que autorizou a pedofilia consentida, não são representantes confiáveis do Poder Judiciário: são revolucionários cínicos, empenhados em derrubar o sistema desde dentro. Isso não seria tão grave se eles fossem exceções, mas os critérios que eles seguem estão sendo ensinados aos estudantes em praticamente todas as faculdades de Direito deste país: a figura hedionda do juiz-legislador já não é mais exceção e tende a tornar-se dominante num prazo de poucos anos. Quando um desses indivíduos decreta que tal ou qual lei já não serve para a “hodierna sociedade”, ele transforma a moda e o capricho em autoridades soberanas, passando por cima do processo legislativo normal.
Duvido que haja um só deles que não tenha consciência do alcance letal do que está fazendo. As crenças bárbaras da mentalidade revolucionária adquiriram, em suas cabeças, o valor de mandamentos sacrossantos, diante dos quais a Constituição, as leis, e as preferências da população não significam nada. Como novos Robespierres, eles acreditam-se imbuídos do dever de salvar de si mesmos os ignorantes que não pensam como eles. São um novo Comitê de Salvação Pública, e sua vontade é lei.
Continuar acatando suas sentenças, como se a destruição das leis tivesse por sua vez valor legal, é sobrepor as presunções de meros indivíduos à verdadeira ordem jurídica.
Por definição, juízes não legislam. Quando o fazem, tornam-se usurpadores criminosos e ninguém tem o dever de obedecê-los. Cada um tem antes o dever de denunciá-los, de expô-los à execração pública e de fazer o possível para retirá-los de seus cargos antes que cometam mais algum desatino. "
Fonte : Olavo Carvalho
terça-feira, 27 de março de 2012
O líder que pediu para sair.
Matéria da Agência Nacional
"Demóstenes Torres pede afastamento da liderança do DEM no Senado
Marcos Chagas*
Repórter da Agência Brasil Brasília
– O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) pediu afastamento da liderança do DEM no Senado, no começo da tarde de hoje (27), em carta enviada ao presidente nacional da legenda, José Agripino Maia (RN). No texto, Demóstenes sinaliza que precisa de mais tempo para se dedicar à defesa das denúncias que o envolvem com o empresário Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira. “A fim de que possa acompanhar a evolução dos fatos noticiados no últimos dias, comunico a Vossa Excelência meu afastamento da Liderança do Democratas no Senado Federal”, disse o senador, na correspondência. " Leia mais >>
"Demóstenes Torres pede afastamento da liderança do DEM no Senado
Marcos Chagas*
Repórter da Agência Brasil Brasília
– O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) pediu afastamento da liderança do DEM no Senado, no começo da tarde de hoje (27), em carta enviada ao presidente nacional da legenda, José Agripino Maia (RN). No texto, Demóstenes sinaliza que precisa de mais tempo para se dedicar à defesa das denúncias que o envolvem com o empresário Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira. “A fim de que possa acompanhar a evolução dos fatos noticiados no últimos dias, comunico a Vossa Excelência meu afastamento da Liderança do Democratas no Senado Federal”, disse o senador, na correspondência. " Leia mais >>
Justiça do Acre condena Globo a indenizar família de sindicalista
Matéria veiculada no blog Amazônia
"A juíza Ivete Tabalipa, da 4ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco, condenou a Rede Globo nesta terça-feira (21) ao pagamento de indenização por danos materiais fixados em 0,5% dos lucros auferidos com a minissérie “Amazônia – de Galvez a Chico Mendes”, de autoria da novelista acreana Glória Perez, exibida em 55 capítulos, entre janeiro e abril de 2007.
A decisão, publicada na edição do Diário da Justiça do Acre desta quarta, favorece parcialmente a nove herdeiros do sindicalista Wilson de Souza Pinheiro, o Wilsão, assassinado em Brasiléia (AC) na década dos 1980, com três tiros nas costas, no momento em que assistia o noticiário da TV, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia (AC), do qual era presidente.
A magistrada decidiu que o valor da indenização terá que ser apurado em liquidação, devidamente corrigido pelo INPC e acrescido de juros moratórios de 1% ao mês." Leia mais >>
"A juíza Ivete Tabalipa, da 4ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco, condenou a Rede Globo nesta terça-feira (21) ao pagamento de indenização por danos materiais fixados em 0,5% dos lucros auferidos com a minissérie “Amazônia – de Galvez a Chico Mendes”, de autoria da novelista acreana Glória Perez, exibida em 55 capítulos, entre janeiro e abril de 2007.
A decisão, publicada na edição do Diário da Justiça do Acre desta quarta, favorece parcialmente a nove herdeiros do sindicalista Wilson de Souza Pinheiro, o Wilsão, assassinado em Brasiléia (AC) na década dos 1980, com três tiros nas costas, no momento em que assistia o noticiário da TV, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia (AC), do qual era presidente.
A magistrada decidiu que o valor da indenização terá que ser apurado em liquidação, devidamente corrigido pelo INPC e acrescido de juros moratórios de 1% ao mês." Leia mais >>
O teorema do jubilamento não funciona para o PT
Se já estava difícil engolir a forma nada comum da obtenção da tese de doutoramento do atual ministro da educação A. Mercadante (Leia aqui) eis que surge mais uma estória petista de arrepiar os cabelos. Matéria veiculada blog da Amazônia, leia trecho da matéria logo abaixo.
"Cursando faculdade há 21 anos, petista do Acre vai assumir diretoria no MEC
O “professor” Irailton Lima de Sousa, diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento da Educação Profissional Dom Moacyr, do Acre, anunciou que vai assumir a Diretoria de Integração das Redes de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação.
Militante do PT e ex-candidato a vereador em Rio Branco, Irailton Sousa foi indicado para o cargo com aval do ex-governador do Acre, Binho Marques (PT), que atualmente é o titular da Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino do MEC, além do aval do atual governador Tião Viana (PT).
Porém, Irailton Sousa, enfrenta dificuldade para apresentar o diploma de graduação em Ciências Sociais pela Ufac (Universidade Federal do Acre), exigido pelo MEC. Segundo a coordenação do curso de bacharelado em Ciências Sociais, Sousa iniciou o curso, pela primeira vez, em 1991.
- Os cargos no Ministério da Educação são de livre provimento. São cargos políticos. Não existe uma exigência legal para que tenha a formação - argumenta Sousa.
Consultada pelo Blog da Amazônia, a coordenadora do curso de bacharelado em Ciências Sociais, professora doutora Eurenice Oliveira de Lima, enviou a seguinte nota de esclarecimento:
“1 - O referido aluno iniciou o curso, pela primeira vez, em 1991. Temendo um processo de jubilamento, prestou novamente vestibular e reiniciou o curso em 1998. Considerando todo o período, ele está há 21 anos no curso Ciências Sociais. Em 2004, este aluno não estava sequer cadastrado no Sistema de Informação do Ensino (SIE).
2 - Conforme o Histórico Escolar do aluno, disponível no sistema da UFAC, a carga horária cumprida por ele ao longo desses 21 anos foi de 2.070 horas, sendo que a carga horária exigida para concessão de diploma como Bacharel em Ciências Sociais é de 2.295 horas.
3 - Este aluno deveria ter sido jubilado em 2005. No entanto, em 2007, a Coordenação do Curso autorizou ao Núcleo de Registro e Controle Acadêmico da UFAC (NURCA) o recadastramento para que ele tivesse a oportunidade de defender sua monografia, o que foi feito em 2008, sob a orientação do Prof. Dr. Ermício Sena.
4 - De acordo com o Projeto Curricular Pedagógico do Curso de Ciências Sociais, o prazo de integralização é de sete anos. No entanto, o aluno em questão defendeu sua monografia sem integralização de créditos, dez anos depois de sua matrícula em 1998.
5 - Além disso, à época da defesa de sua monografia, o aluno devia outros créditos e também o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE), que integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Estabelece o Ministério da Educação e Cultura (MEC) que o ENADE faz parte do componente curricular, de maneira que o seu descumprimento não permite colar grau ou obter diplomação. Isto posto, a declaração de conclusão do curso, que o aluno pleiteia junto a esta Coordenação, não tem validade legal.
6 - Outrossim, uma vez defendida a monografia, o mencionado aluno ingressou com uma solicitação de colação de grau especial, por meio da Vice-Reitoria, na pessoa do Prof. Dr. Pascoal Muniz, procedimento este totalmente inadequado. Pois o caminho correto é que esta solicitação seja feita diretamente na Coordenação do Curso, instância responsável por dar sequência aos procedimentos cabíveis, que se pauta pela normas vigentes na Instituição e sempre orientou os alunos sobre seus direitos e deveres.
7 - Como se vê, esta é a síntese da trajetória acadêmica apresentada pelo discente. Cabe a pergunta: este aluno tem autoridade para tecer críticas à UFAC e a seu corpo docente, que estão apenas cumprindo a legislação educacional em vigor? Entendo que este não é o melhor caminho para quem pretende cuidar do futuro de milhões de jovens brasileiros que aguardam ansiosamente as oportunidades do PRONATEC, programa em que o aluno parece pleitear um cargo de direção.
8 - Por fim, ressalto que a Coordenação do Curso de Bacharelado em Ciências Sociais está aberta e disponível a prestar quaisquer esclarecimentos sobre o caso, assim como as demais instâncias da UFAC, primando sempre pela transparência e rigor na administração pública.” "
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"Cursando faculdade há 21 anos, petista do Acre vai assumir diretoria no MEC
Irailton Lima de Sousa: "Ninguém pode dizer que não tenho conhecimento" |
Militante do PT e ex-candidato a vereador em Rio Branco, Irailton Sousa foi indicado para o cargo com aval do ex-governador do Acre, Binho Marques (PT), que atualmente é o titular da Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino do MEC, além do aval do atual governador Tião Viana (PT).
Porém, Irailton Sousa, enfrenta dificuldade para apresentar o diploma de graduação em Ciências Sociais pela Ufac (Universidade Federal do Acre), exigido pelo MEC. Segundo a coordenação do curso de bacharelado em Ciências Sociais, Sousa iniciou o curso, pela primeira vez, em 1991.
- Os cargos no Ministério da Educação são de livre provimento. São cargos políticos. Não existe uma exigência legal para que tenha a formação - argumenta Sousa.
Consultada pelo Blog da Amazônia, a coordenadora do curso de bacharelado em Ciências Sociais, professora doutora Eurenice Oliveira de Lima, enviou a seguinte nota de esclarecimento:
“1 - O referido aluno iniciou o curso, pela primeira vez, em 1991. Temendo um processo de jubilamento, prestou novamente vestibular e reiniciou o curso em 1998. Considerando todo o período, ele está há 21 anos no curso Ciências Sociais. Em 2004, este aluno não estava sequer cadastrado no Sistema de Informação do Ensino (SIE).
2 - Conforme o Histórico Escolar do aluno, disponível no sistema da UFAC, a carga horária cumprida por ele ao longo desses 21 anos foi de 2.070 horas, sendo que a carga horária exigida para concessão de diploma como Bacharel em Ciências Sociais é de 2.295 horas.
3 - Este aluno deveria ter sido jubilado em 2005. No entanto, em 2007, a Coordenação do Curso autorizou ao Núcleo de Registro e Controle Acadêmico da UFAC (NURCA) o recadastramento para que ele tivesse a oportunidade de defender sua monografia, o que foi feito em 2008, sob a orientação do Prof. Dr. Ermício Sena.
4 - De acordo com o Projeto Curricular Pedagógico do Curso de Ciências Sociais, o prazo de integralização é de sete anos. No entanto, o aluno em questão defendeu sua monografia sem integralização de créditos, dez anos depois de sua matrícula em 1998.
5 - Além disso, à época da defesa de sua monografia, o aluno devia outros créditos e também o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE), que integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Estabelece o Ministério da Educação e Cultura (MEC) que o ENADE faz parte do componente curricular, de maneira que o seu descumprimento não permite colar grau ou obter diplomação. Isto posto, a declaração de conclusão do curso, que o aluno pleiteia junto a esta Coordenação, não tem validade legal.
6 - Outrossim, uma vez defendida a monografia, o mencionado aluno ingressou com uma solicitação de colação de grau especial, por meio da Vice-Reitoria, na pessoa do Prof. Dr. Pascoal Muniz, procedimento este totalmente inadequado. Pois o caminho correto é que esta solicitação seja feita diretamente na Coordenação do Curso, instância responsável por dar sequência aos procedimentos cabíveis, que se pauta pela normas vigentes na Instituição e sempre orientou os alunos sobre seus direitos e deveres.
7 - Como se vê, esta é a síntese da trajetória acadêmica apresentada pelo discente. Cabe a pergunta: este aluno tem autoridade para tecer críticas à UFAC e a seu corpo docente, que estão apenas cumprindo a legislação educacional em vigor? Entendo que este não é o melhor caminho para quem pretende cuidar do futuro de milhões de jovens brasileiros que aguardam ansiosamente as oportunidades do PRONATEC, programa em que o aluno parece pleitear um cargo de direção.
8 - Por fim, ressalto que a Coordenação do Curso de Bacharelado em Ciências Sociais está aberta e disponível a prestar quaisquer esclarecimentos sobre o caso, assim como as demais instâncias da UFAC, primando sempre pela transparência e rigor na administração pública.” "
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Agourando o presunto?
O ex-ministro da Educação Fernando Haddad comentou que recuperação de Lula incomoda adversários. Leia trecho de matéria veiculada no Estadão.
Saiu na Agência Estado
"
DAIENE CARDOSO - Agência Estado
Em encontro com militantes do PT no Itaim Paulista, zona leste de São Paulo, o pré-candidato do partido à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, insinuou que a recuperação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva incomoda os adversários. "Ele está muito bem, para o desespero de alguns, mas para a alegria de todos nós", disse, referindo-se a seu último encontro com Lula na sexta-feira passada (23).
Além de criticar a atual gestão por não fazer parcerias com o governo federal, Haddad disse que esta eleição será uma oportunidade para a alternância de poder na maior cidade do País. "A alternância deve acontecer quando um governo é mal avaliado. O que temos de fazer em São Paulo é substituir a atual administração", pregou.
Haddad disse aos militantes que, no encontro com Lula, o ex-presidente ressaltou que a candidatura do petista vai crescer nos próximos meses. Durante seu discurso, ele defendeu o governo Dilma Rousseff e criticou a gestão municipal por não aceitar os recursos provenientes dos programas federais. "Esses direitos estão sendo sonegados (da população)", afirmou.
Haddad passou o dia no extremo leste da capital e fez questão de incluir na agenda um encontro com 11 padres numa casa paroquial do Itaim Paulista. Segundo o próprio pré-candidato, o assunto foi a atuação comunitária dos religiosos na região. Os temas mais polêmicos, como aborto e kit anti-homofobia, ficaram fora da pauta. "Estamos fazendo esses encontros desde o começo (da pré-campanha)."
Pŕevia Tucana
Embora o pré-candidato tenha evitado comentar o resultado das prévias do PSDB, o vereador Chico Macena, um dos responsáveis pela comunicação da pré-campanha petista, não se eximiu de fazer comentários. "Ficou claro que quase metade (da militância tucana) não vê Serra como uma boa alternativa para o PSDB", disse. "
Saiu na Agência Estado
"
Para Haddad, recuperação de Lula incomoda oponentes
DAIENE CARDOSO - Agência Estado
Em encontro com militantes do PT no Itaim Paulista, zona leste de São Paulo, o pré-candidato do partido à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, insinuou que a recuperação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva incomoda os adversários. "Ele está muito bem, para o desespero de alguns, mas para a alegria de todos nós", disse, referindo-se a seu último encontro com Lula na sexta-feira passada (23).
Além de criticar a atual gestão por não fazer parcerias com o governo federal, Haddad disse que esta eleição será uma oportunidade para a alternância de poder na maior cidade do País. "A alternância deve acontecer quando um governo é mal avaliado. O que temos de fazer em São Paulo é substituir a atual administração", pregou.
Haddad disse aos militantes que, no encontro com Lula, o ex-presidente ressaltou que a candidatura do petista vai crescer nos próximos meses. Durante seu discurso, ele defendeu o governo Dilma Rousseff e criticou a gestão municipal por não aceitar os recursos provenientes dos programas federais. "Esses direitos estão sendo sonegados (da população)", afirmou.
Haddad passou o dia no extremo leste da capital e fez questão de incluir na agenda um encontro com 11 padres numa casa paroquial do Itaim Paulista. Segundo o próprio pré-candidato, o assunto foi a atuação comunitária dos religiosos na região. Os temas mais polêmicos, como aborto e kit anti-homofobia, ficaram fora da pauta. "Estamos fazendo esses encontros desde o começo (da pré-campanha)."
Pŕevia Tucana
Embora o pré-candidato tenha evitado comentar o resultado das prévias do PSDB, o vereador Chico Macena, um dos responsáveis pela comunicação da pré-campanha petista, não se eximiu de fazer comentários. "Ficou claro que quase metade (da militância tucana) não vê Serra como uma boa alternativa para o PSDB", disse. "
O Papa sem papas na língua!
Veiculado no blog do Reinaldo Azevedo
"Diante de Raúl Castro, papa defende os direitos humanos em Cuba e fala dos presos políticos e dos exilados
O papa Bento 16 é um líder religioso de coragem — sempre foi, diga-se, desde quando se colocou como o bastião da doutrina no Vaticano, contendo a fúria daqueles que pretendiam transformar a Igreja Católica numa dessas agências da ONU… Refiro-me, obviamente, à coragem teológica — não condescende com o laicismo; afinal, ele representa a Igreja Católica — e também à coragem política: não condescende com a violência de estado, qualquer que seja ela. Abaixo, há uma síntese do que vai no Globo Online, com base no noticiário das agências internacionais. O Papa Bento 16 chegou a Cuba afirmando carregar consigo as “justas aspirações” de todos os cubanos, inclusive dos presos e dos que estão fora da ilha, tocando indiretamente no tema dos direitos humanos. Milhares de pessoas receberam o Pontífice e cerca de 200 mil são esperados para uma missa a ser celebrada por ele. “Levo no meu coração as justas aspirações e legítimos desejos de todos os cubanos, onde quer que se encontrem, seus sofrimentos e alegrias, suas preocupações e desejos mais nobres e de modo especial dos jovens e velhos, dos adolescentes e crianças, dos enfermos e trabalhadores, dos presos e de seus familiares, assim como dos pobres e necessitados”, afirmou o Pontífice, diante do presidente Raúl Castro." Leia mais >>
"Diante de Raúl Castro, papa defende os direitos humanos em Cuba e fala dos presos políticos e dos exilados
O papa Bento 16 é um líder religioso de coragem — sempre foi, diga-se, desde quando se colocou como o bastião da doutrina no Vaticano, contendo a fúria daqueles que pretendiam transformar a Igreja Católica numa dessas agências da ONU… Refiro-me, obviamente, à coragem teológica — não condescende com o laicismo; afinal, ele representa a Igreja Católica — e também à coragem política: não condescende com a violência de estado, qualquer que seja ela. Abaixo, há uma síntese do que vai no Globo Online, com base no noticiário das agências internacionais. O Papa Bento 16 chegou a Cuba afirmando carregar consigo as “justas aspirações” de todos os cubanos, inclusive dos presos e dos que estão fora da ilha, tocando indiretamente no tema dos direitos humanos. Milhares de pessoas receberam o Pontífice e cerca de 200 mil são esperados para uma missa a ser celebrada por ele. “Levo no meu coração as justas aspirações e legítimos desejos de todos os cubanos, onde quer que se encontrem, seus sofrimentos e alegrias, suas preocupações e desejos mais nobres e de modo especial dos jovens e velhos, dos adolescentes e crianças, dos enfermos e trabalhadores, dos presos e de seus familiares, assim como dos pobres e necessitados”, afirmou o Pontífice, diante do presidente Raúl Castro." Leia mais >>
Será que a casa vai cair?
Trecho de matéria veiculada no blog do Reinaldo Azevedo
"O caso Demóstenes, o Jornalismo da Esgotosfera Governista e o que tem de ser dito. Ou: Quando a PF usará com petistas o método que usa com oposicionistas?
Por Gabriel Castro, na Veja online
A blindagem dos senadores ao colega Demóstenes Torres (DEM-GO) parece ter chegado ao fim. Respeitado pelos colegas, o democrata vinha até agora dispondo do benefício da dúvida, apesar das notícias sobre seu envolvimento com Carlinhos Cachoeira, chefe de uma quadrilha que controlava o jogo ilegal em Goiás. Agora, com novas notícias mostrando que a intimidade ia muito além de uma amizade inofensiva, os parlamentares cobram explicações. “O caso é grave e esta Casa não terá moral para intimar qualquer cidadão para depor em suas comissões se não ouvirmos os esclarecimentos do senador Demóstenes. E eu disse isso a ele”, afirmou Pedro Taques (PDT-MT) nesta segunda-feira. “Que ele possa o quanto antes, quem sabe amanhã ou depois, voltar à tribuna e se posicionar sobre os novos fatos”, afirmou Jorge Viana (PT-AC), que havia, junto com cerca de quarenta colegas, elogiado Demóstenes quando o democrata subiu à tribuna para rebater as primeiras acusações. À época, sabia-se apenas que o senador goiano havia recebido eletrodomésticos de Cachoeira, como um presente de casamento." Leia mais >>
"O caso Demóstenes, o Jornalismo da Esgotosfera Governista e o que tem de ser dito. Ou: Quando a PF usará com petistas o método que usa com oposicionistas?
Por Gabriel Castro, na Veja online
A blindagem dos senadores ao colega Demóstenes Torres (DEM-GO) parece ter chegado ao fim. Respeitado pelos colegas, o democrata vinha até agora dispondo do benefício da dúvida, apesar das notícias sobre seu envolvimento com Carlinhos Cachoeira, chefe de uma quadrilha que controlava o jogo ilegal em Goiás. Agora, com novas notícias mostrando que a intimidade ia muito além de uma amizade inofensiva, os parlamentares cobram explicações. “O caso é grave e esta Casa não terá moral para intimar qualquer cidadão para depor em suas comissões se não ouvirmos os esclarecimentos do senador Demóstenes. E eu disse isso a ele”, afirmou Pedro Taques (PDT-MT) nesta segunda-feira. “Que ele possa o quanto antes, quem sabe amanhã ou depois, voltar à tribuna e se posicionar sobre os novos fatos”, afirmou Jorge Viana (PT-AC), que havia, junto com cerca de quarenta colegas, elogiado Demóstenes quando o democrata subiu à tribuna para rebater as primeiras acusações. À época, sabia-se apenas que o senador goiano havia recebido eletrodomésticos de Cachoeira, como um presente de casamento." Leia mais >>
segunda-feira, 26 de março de 2012
Quanto mais se foge mais aparece a assombração
Que o Leão brasileiro é a fera mais temida isso já não é de desconhecimento para ninguém. Nessa época, então, é que vemos como é chato ficar arrumando documentos para preparar a declaração de Imposto de Renda. Mas, governo que se preze não pode deixar de cobrar adequadamente os impostos não é mesmo? É fato! Mas esse nosso des-governo já é muito ambicioso. Não pode ver o cristão do trabalhador ganhar uma lasquinha que logo aparece o mordedor. Assim não dá. Enquanto isso os políticos, empresários e tantas outras mazelas de espécies beneficiadas pelos que se dizem detentor do poder desfilam de bacana a custa da pobreza que mantém essa burguesia passeando de carros importados. Eis que se não bastasse o Leão do IR pretende atacar o bolso do trabalhador mais uma vez. Veja trecho veiculada no site da CUT.
"Paulista é palco da luta por PLR livre de imposto de renda Agências bancárias da avenida ficaram fechadas até meio-dia
Escrito por: Andréa Ponte Souza, do Sindicato dos Bancários SP
São Paulo – As agências bancárias da região da Paulista permaneceram fechadas até o meio-dia desta quinta-feira 22 em adesão à campanha pela PLR sem desconto de imposto de renda. A região tem mais de 40 agências e concentrações, onde trabalham cerca de 5 mil bancários. A manifestação também contou com a participação de metalúrgicos, petroleiros, químicos e urbanitários, que se reuniram em frente ao prédio do Banco Central, no número 1.804 da avenida, para cobrar justiça tributária e chamar a atenção da população para a importância de isentar da tributação a participação nos lucros recebida pelos trabalhadores.
A campanha já havia reunido na véspera 20 mil trabalhadores que marcharam pela Rodovia Anchieta, no ABC paulista. Também na quarta 21, dirigentes sindicais, entre eles a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, foram à Brasília cobrar do ministro da Fazenda, Guido Mantega, posição sobre a proposta dos trabalhadores que prevê a isenção total para quem recebe até R$ 8 mil de PLR e alíquotas que variam de 7,5% a 27,5%, dependendo do valor recebido. Além disso, a PLR passaria a ser tributada separadamente do salário.
Hoje o tributo incide sobre a soma do salário e PLR, o que muitas vezes eleva a faixa do trabalhador na tabela do IR. “Estamos chamando a atenção da sociedade, do governo e do Congresso para a importância do tema. Isentar a PLR do imposto de renda não significa apenas mais dinheiro no bolso do trabalhador, mas também volume maior de recursos circulando, gerando mais consumo e consequentemente mais produção e emprego. Ou seja, significa impulsionar a economia brasileira”, destacou Juvandia, durante o ato." Leia mais >>
"Paulista é palco da luta por PLR livre de imposto de renda Agências bancárias da avenida ficaram fechadas até meio-dia
Escrito por: Andréa Ponte Souza, do Sindicato dos Bancários SP
São Paulo – As agências bancárias da região da Paulista permaneceram fechadas até o meio-dia desta quinta-feira 22 em adesão à campanha pela PLR sem desconto de imposto de renda. A região tem mais de 40 agências e concentrações, onde trabalham cerca de 5 mil bancários. A manifestação também contou com a participação de metalúrgicos, petroleiros, químicos e urbanitários, que se reuniram em frente ao prédio do Banco Central, no número 1.804 da avenida, para cobrar justiça tributária e chamar a atenção da população para a importância de isentar da tributação a participação nos lucros recebida pelos trabalhadores.
A campanha já havia reunido na véspera 20 mil trabalhadores que marcharam pela Rodovia Anchieta, no ABC paulista. Também na quarta 21, dirigentes sindicais, entre eles a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, foram à Brasília cobrar do ministro da Fazenda, Guido Mantega, posição sobre a proposta dos trabalhadores que prevê a isenção total para quem recebe até R$ 8 mil de PLR e alíquotas que variam de 7,5% a 27,5%, dependendo do valor recebido. Além disso, a PLR passaria a ser tributada separadamente do salário.
Hoje o tributo incide sobre a soma do salário e PLR, o que muitas vezes eleva a faixa do trabalhador na tabela do IR. “Estamos chamando a atenção da sociedade, do governo e do Congresso para a importância do tema. Isentar a PLR do imposto de renda não significa apenas mais dinheiro no bolso do trabalhador, mas também volume maior de recursos circulando, gerando mais consumo e consequentemente mais produção e emprego. Ou seja, significa impulsionar a economia brasileira”, destacou Juvandia, durante o ato." Leia mais >>
domingo, 25 de março de 2012
A última de Maria do Rosário, a provocadora vulgar. Ou: A Musa do Desarmamento que recebeu contribuição de campanha da Taurus!
Reprodução parcial de matéria veiculada no blog do Reinaldo Azevedo
"A ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) não passa de uma provocadora vulgar, uma criadora de casos, uma pequena usina de crises inúteis. Ela só não é mais perigosa porque a democracia QUE ELA NÃO AJUDOU A CONSTRUIR garante a saúde institucional do país. Seu proselitismo é de segunda categoria; sua ignorância jurídica chega a ser comovente; sua parcialidade é escandalosa; sua amoralidade no exercício do cargo expõe o governo ao ridículo. Amoralidade? À frente de uma pasta chamada “Direitos Humanos”, tocadora de tuba da banda do revanchismo, ao se manifestar sobre Cuba, disse não ver razões para condenar a política de direitos humanos naquele país. Convidada a falar sobre o assunto, preferiu disparar besteiras sobre o embargo americano à ilha, como se este não fosse hoje uma bênção para Raúl Castro, o anão homicida que governa a parte daquela prisão que tem déficit de proteína — na outra parte, Guantánamo, os terroristas comem bem… O embargo é uma bênção para Raúl porque ele pode usá-lo como desculpa para o desastre econômico que assola o país." Leia mais >>
"A ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) não passa de uma provocadora vulgar, uma criadora de casos, uma pequena usina de crises inúteis. Ela só não é mais perigosa porque a democracia QUE ELA NÃO AJUDOU A CONSTRUIR garante a saúde institucional do país. Seu proselitismo é de segunda categoria; sua ignorância jurídica chega a ser comovente; sua parcialidade é escandalosa; sua amoralidade no exercício do cargo expõe o governo ao ridículo. Amoralidade? À frente de uma pasta chamada “Direitos Humanos”, tocadora de tuba da banda do revanchismo, ao se manifestar sobre Cuba, disse não ver razões para condenar a política de direitos humanos naquele país. Convidada a falar sobre o assunto, preferiu disparar besteiras sobre o embargo americano à ilha, como se este não fosse hoje uma bênção para Raúl Castro, o anão homicida que governa a parte daquela prisão que tem déficit de proteína — na outra parte, Guantánamo, os terroristas comem bem… O embargo é uma bênção para Raúl porque ele pode usá-lo como desculpa para o desastre econômico que assola o país." Leia mais >>
E volta a acontecer!
Caro navegante nem bem postei uma matéria veiculada pelo O Globo (veja aqui a matéria) em que manifestantes de várias ONG's pediam a "cabeça" da ministra Eleonora Menicucci. De repente, eis que me deparo com outra matéria de um outro associado ao clã petista sobre fato idêntico. Trata-se do professor de Filosofia da USP, Wladmir Safatle. A matéria se encontra veiculada no blog do Reinaldo Azevedo. Repasso breve trecho logo abaixo.
"Safatle, “inteliquitual” que integra o grupo pró-Haddad, defende o aborto e chama feto de “parasita”. Ele não vê a diferença entre uma criança por nascer e uma lombriga. Ou: “Inteliquitual” vermelho do nariz marrom!
Vocês se lembram de Vladimir Safatle? Ele voltou a atacar. Achou que era chegada a hora de chamar fetos humanos de “parasitas” para demonstrar que é um homem corajoso.
Vladimir Safatle? Vamos relembrar.
É aquele professor de filosofia da USP que força uma semelhança física com Lênin (sabem como é, ambos são “Vladimir”…) na certeza de que uma eventual parecença de ideias depõe a favor de sua moral. É bem verdade que o Vladimir russo daria um pé no traseiro do Vladimir uspiano. Afinal, se a memória não me falha — e não me falha nunca! —, aquele era um crítico declarado do terrorismo; considerava que tal prática colaborava com a causa dos “reacionários”. Já o nosso filósofo (ou melhor: deles!) escreveu um texto asqueroso, seguindo a trilha de Slavoj Zizeck (um bandido disfarçado de intelectual), emprestando ao terror a condição de força política que tem de ser levada em conta. Safatle não sabe a diferença entre um ato terrorista e um peido (e seria nenhuma, não fossem os mortos), daí que defina assim os terroristas: sujeitos não-substanciais que tendem a se manifestar como pura potência disruptiva e negativa”. O terrível é que “sujeitos não-substanciais” matam crianças substanciais, como se viu na França.
Muito bem! Safatle também é aquele amigo de invasores de áreas públicas. Onde houver um “occupy”, lá está ele emprestando as suas luzes. Curiosamente, só não apoiou o movimento “occupy a fazenda do papai”. Quando as terras de sua família foram invadidas em Goiás, seu pai entrou com um pedido de reintegração de posse e chamou a polícia. Contei a história. Safatle, o apoiador dos invasores radicais da reitoria da USP, “intelequitual” que dá piscadelas para o terror, não disse uma palavra em favor dos sem-terra que estavam literalmente em seu quintal. Abusando da nossa paciência e do latim, ele afirmou que não responderia a meu texto (dizer o quê???) porque eu teria recorrido a argumentos “ad hominen”! Seu latim não é menos capenga do que seu português. O certo é “ad hominem”." Leia matéria na íntegra >>
Opinião do notaveisinotaveis: será que esse professor tem algo em comum com a atual ministra Eleonora Menicucci? Será?
"Safatle, “inteliquitual” que integra o grupo pró-Haddad, defende o aborto e chama feto de “parasita”. Ele não vê a diferença entre uma criança por nascer e uma lombriga. Ou: “Inteliquitual” vermelho do nariz marrom!
Vocês se lembram de Vladimir Safatle? Ele voltou a atacar. Achou que era chegada a hora de chamar fetos humanos de “parasitas” para demonstrar que é um homem corajoso.
Vladimir Safatle? Vamos relembrar.
É aquele professor de filosofia da USP que força uma semelhança física com Lênin (sabem como é, ambos são “Vladimir”…) na certeza de que uma eventual parecença de ideias depõe a favor de sua moral. É bem verdade que o Vladimir russo daria um pé no traseiro do Vladimir uspiano. Afinal, se a memória não me falha — e não me falha nunca! —, aquele era um crítico declarado do terrorismo; considerava que tal prática colaborava com a causa dos “reacionários”. Já o nosso filósofo (ou melhor: deles!) escreveu um texto asqueroso, seguindo a trilha de Slavoj Zizeck (um bandido disfarçado de intelectual), emprestando ao terror a condição de força política que tem de ser levada em conta. Safatle não sabe a diferença entre um ato terrorista e um peido (e seria nenhuma, não fossem os mortos), daí que defina assim os terroristas: sujeitos não-substanciais que tendem a se manifestar como pura potência disruptiva e negativa”. O terrível é que “sujeitos não-substanciais” matam crianças substanciais, como se viu na França.
Muito bem! Safatle também é aquele amigo de invasores de áreas públicas. Onde houver um “occupy”, lá está ele emprestando as suas luzes. Curiosamente, só não apoiou o movimento “occupy a fazenda do papai”. Quando as terras de sua família foram invadidas em Goiás, seu pai entrou com um pedido de reintegração de posse e chamou a polícia. Contei a história. Safatle, o apoiador dos invasores radicais da reitoria da USP, “intelequitual” que dá piscadelas para o terror, não disse uma palavra em favor dos sem-terra que estavam literalmente em seu quintal. Abusando da nossa paciência e do latim, ele afirmou que não responderia a meu texto (dizer o quê???) porque eu teria recorrido a argumentos “ad hominen”! Seu latim não é menos capenga do que seu português. O certo é “ad hominem”." Leia matéria na íntegra >>
Opinião do notaveisinotaveis: será que esse professor tem algo em comum com a atual ministra Eleonora Menicucci? Será?
MEC vai universalizar avaliação da qualidade da alfabetição
Reprodução de matéria veiculada no O Globo
" BRASÍLIA - O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou na segunda-feira (19) em encontro com empresários em São Paulo que irá mudar o atual modelo da Provinha Brasil, para que sirva de instrumento para aferir a alfabetização de crianças até 8 anos de idade. A avaliação é aplicada desde 2008 aos alunos do 2º ano do ensino fundamental e serve como diagnóstico para o próprio professor identificar o nível de alfabetização dos estudantes. Mas, até hoje, os resultados do exame não são divulgados e o MEC não tem controle sobre esse indicador.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/mec-vai-universalizar-avaliacao-da-qualidade-da-alfabeticao-4360504#ixzz1q6I51BpH © 1996 - 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.
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Fonte: O Globo
Opinião do notaveisinotaveis: o ministro poderia aproveitar essa oportunidade para legalizar a obtenção do seu título de doutorado obtido na Unicamp, fazendo a tarefa de casa. Veja matéria aqui >> e reprodução de jornal abaixo.
" BRASÍLIA - O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou na segunda-feira (19) em encontro com empresários em São Paulo que irá mudar o atual modelo da Provinha Brasil, para que sirva de instrumento para aferir a alfabetização de crianças até 8 anos de idade. A avaliação é aplicada desde 2008 aos alunos do 2º ano do ensino fundamental e serve como diagnóstico para o próprio professor identificar o nível de alfabetização dos estudantes. Mas, até hoje, os resultados do exame não são divulgados e o MEC não tem controle sobre esse indicador.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/mec-vai-universalizar-avaliacao-da-qualidade-da-alfabeticao-4360504#ixzz1q6I51BpH © 1996 - 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.
A nova Provinha Brasil será ponto central do programa “Alfabetização na Idade Certa”, que o ministério pretende lançar em breve. De acordo com o ministro, o objetivo é garantir que todas as crianças sejam alfabetizadas até os 8 anos. Para isso, será necessário estabelecer parcerias com as rede municipais de ensino, responsáveis pelas escolas de educação básica. Mercadante disse que as mudanças serão aplicadas na edição de 2013.
Iniciativa semelhante já foi feita pelo Movimento Todos pela Educação que, em 2011, aplicou a primeira edição da Prova ABC. Em caráter amostral, o exame apontou que mais de 40% dos alunos que concluíram o 3° ano do ensino fundamental não tinham a capacidade de leitura esperada para esse nível de ensino.
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Fonte: O Globo
Manifestantes antiaborto pedem demissão de Eleonora Menicucci
Reprodução de matéria veiculada no portal O Globo
"SÃO PAULO - Um grupo de cem manifestantes, entre eles religiosos e ativistas pró-vida, reuniu-se nesta quarta-feira na Praça da Sé, no centro de São Paulo, para exigir a demissão “imediata” da ministra da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, e uma reforma do Código Penal que não legalize as práticas do aborto ou da eutanasia no Brasil.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/manifestantes-antiaborto-pedem-demissao-de-eleonora-menicucci-4378067#ixzz1q6FkZeJ7
© 1996 - 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização. "
"SÃO PAULO - Um grupo de cem manifestantes, entre eles religiosos e ativistas pró-vida, reuniu-se nesta quarta-feira na Praça da Sé, no centro de São Paulo, para exigir a demissão “imediata” da ministra da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, e uma reforma do Código Penal que não legalize as práticas do aborto ou da eutanasia no Brasil.
As declarações da ministra de que o aborto é uma questão de saúde pública, feitas no início ano, foram duramente criticadas por participantes do ato, organizado pela Comissão em Defesa da Vida, organismo da Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Um dos cartazes, carregado por um dos manifestantes, chamava Eleonora Menicucci de “assassina” e mostrava uma criança sendo atacada por uma estrela vermelha, o símbolo do PT.
- Ela precisa ser substituída não tanto pelo trabalho que vem realizando agora, mas porque sempre defendeu o aborto, que é o grande estrago para a mulher. A presidente Dilma Rousseff também sempre se declarou favorável ao aborto, até a época das eleições, mas parece que até agora ela vem mantendo uma linha de coerência — criticou o coordenador regional da Comissão em Defesa da Vida, o padre Berardo Graz, que acrescentou:
- A indicação de uma pessoa que praticamente sempre exaltou o aborto, porém, é o primeiro passo para sair dessa coerência.
O ato teve início no final da manhã, na escadaria da Catedral da Sé, no centro de São Paulo. Às 13 horas, os manifestantes caminharam, acompanhados por um carro de som, até a Praça João Mendes, onde passaram a ser liderados pelo bispo emérito de Guarulhos, dom Luiz Gonzaga Bergonzini. O religioso causou polêmica nas últimas eleições presidenciais ao ter sido um dos responsáveis pela encomenda de dois milhões de panfletos que criticavam o PT e a então candidata petista Dilma Rousseff por apoiar a “descriminalização do aborto”.
Na época, a Justiça Eleitoral determinou a apreensão dos panfletos, que foram liberados no ano passado e devolvido há um mês à Comissão em Defesa da Vida. Na manifestação desta quarta-feira, foram levados mais de cem mil panfletos para serem distribuídos aos paulistanos.
- Esse é o primeiro ato programado por nós, talvez sejam necessários outros, vai depender dos acontecimentos. O nosso desejo é que o governo federal tome consciência de que o maior valor humano que temos é a vida. A nossa posição de ontem é a posição de hoje. Nós não mudamos de opinião, não acontece como certas autoridades que, conforme o que interessa, mudam de opinião - afirmou dom Luiz Gonzaga Bergonzini, que criticou a presidente Dilma Rousseff pela nomeação da atual ministra da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres.
- O governo federal e a presidente estão tirando a castanha (do fogo) com a mão do gato em suas atitudes. Ela não fala abertamente, mas nomeia ministras que são abortistas.
O coordenador regional da Comissão em Defesa da Vida informou que o organismo ainda não definiu se fará um novo panfleto para as eleições municipais deste ano. Na opinião dele, contudo, as pré-candidaturas de Fernando Haddad (PT) e Gabriel Chalita (PMDB) à prefeitura de São Paulo preocupam. Berardo Graz lembrou que o pré-candidato do PSDB José Serra assinou em 1998, quando era ministro da Saúde, norma técnica que trata de procedimentos para realização do aborto legal no Sistema Único de Saúde (SUS). Ele ponderou, contudo, que o tucano é o candidato “menos ruim” da corrida eleitoral.
Procurada pelo GLOBO, a ministra Eleonora Menicucci respondeu, por meio de nota, que a Secretaria de Políticas para as Mulheres “está empenhada na implementação de políticas públicas em defesa dos direitos das mulheres e no diálogo com todos os setores da sociedade brasileira, em consonância com as diretrizes do governo federal”. A assessoria de imprensa da CNBB informou que as suas estruturas regionais têm legitimidade para se pronunciar pela entidade.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/manifestantes-antiaborto-pedem-demissao-de-eleonora-menicucci-4378067#ixzz1q6FkZeJ7
© 1996 - 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização. "
Fonte: O Globo
Opinião do notaveisinotaveis: recentemente destacamos matéria veiculada sobre as falas dessa ministra (Leia aqui >>). Enquanto o povo brasileiro labuta dia e noite ainda tem essas benditas ministras para encher a paciência desse povo com suas opiniões sorrateiras. Estamos perdidos pelo menos durante 3 anos.
Opinião do notaveisinotaveis: recentemente destacamos matéria veiculada sobre as falas dessa ministra (Leia aqui >>). Enquanto o povo brasileiro labuta dia e noite ainda tem essas benditas ministras para encher a paciência desse povo com suas opiniões sorrateiras. Estamos perdidos pelo menos durante 3 anos.
Abreu e Lima, herói da luta pela independência e união da América Latina
Reprodução de matéria veiculada no blog A verdade
"José Inácio de Abreu e Lima nasceu no dia 6 de abril de 1794, no Recife, numa família de senhores de engenho. O futuro general de Bolívar veio ao mundo cinco anos após a Revolução Francesa, quando as suas ideias de liberdade, igualdade e fraternidade se espalhavam pelo mundo e tinham inspirado no Brasil a Conjuração Mineira, que ocorrera também em 1789, dando à nossa história o legendário mártir Tiradentes (A Verdade, nº 6 e 29).
Nas veias do menino corria sangue revolucionário. O do seu pai, José Inácio Ribeiro de Abreu e Lima, conhecido como Padre Roma. É que ele foi realmente frade, graduou-se em teologia na Universidade de Coimbra, Portugal, e ordenou-se em Roma, mas por pouco tempo. Teve as ordens sacerdotais suspensas, por não seguir os cânones conservadores do Vaticano.
Participante ativo da Revolução Pernambucana de 1817, padre Roma foi enviado à Bahia para articular o levante anti-imperial naquele Estado. Preso em missão, foi executado três dias depois, sem delatar os companheiros nem os planos revolucionários. Uma tortura adicional: dois dos seus três filhos, Luís e José foram obriga- dos a assistir ao fuzilamento. José tinha então 23 anos e era um jovem capitão do Exército brasileiro. O fato não o abateu; pelo contrário, marcou-lhe o espírito revolucionário. Alguns anos depois viria a ser o bravo general bolivariano.
Na luta com Simón Bolívar
Dois anos depois do fuzilamento do genitor, Abreu e Lima abandonou o exército brasileiro e engajou-se nas tropas de Bolívar, na Venezuela. Bolívar lutava, não apenas pela independência ante o invasor espanhol, mas pela formação de uma grande nação latino-americana. Fruto de sua campanha, já se haviam unificado Colômbia, Venezuela e Equador, formando a Grã-Colômbia e a luta se estendia vitoriosa nos territórios do Peru e da Bolívia, avançando pelo Chile e pela Argentina.
Em pouco tempo o jovem oficial brasileiro destacou-se na guerra de libertação, assumiu postos de comando e foi responsável pela vitória em várias batalhas, recebendo a patente de coronel em janeiro de 1824. Conflitos internos, que resvalaram para ataques pessoais levaram Abreu e Lima a sofrer uma suspensão do exército libertador e ao cumprimento de pena de detenção por seis meses. Reabilitado, integrou o círculo de oficiais mais próximos e leais a Bolívar, de quem recebeu a patente de general. Divergiam de Bolívar líderes nacionais, que defendiam a consolidação isolada de cada nação e consideravam um sonho impossível, tornando-se um desperdício de energia a ideia de integração continental. Francisco de Paula Santander, da Colômbia, foi inicialmente o defensor dessa pro- posta, que se alastrou para os outros países libertados, com José Antônio Paez, na Venezuela; Agostin Guerra, na Bolívia; José Lamar, no Peru. O ideal unitário bolivariano se despedaçava.
Bolívar ainda tentou, com os poucos oficiais que permaneciam do seu lado, entre os quais Abreu e Lima, defender a Grã-Colômbia. Houve forte luta interna, com muitas perdas, entre aqueles que pouco antes estavam irmanados na guerra contra o invasor espanhol. Simón Bolívar resolveu partir para o exílio, organizando a retirada até o litoral com os oficiais que continuavam do seu lado, ocasião em que nomeou Abreu e Lima, general e um dos comandantes da operação. Esta não chegou ao seu termo, porque no dia 17 de dezembro de 1830, o Grande Libertador falecia, vitimado pela tuberculose.
Os oficiais bolivarianos divulgaram a seguir um comunicado em que se manifestaram “dispostos a morrer para garantir a última vontade do Libertador” e faziam apelo no mesmo sentido aos “companheiros do Exército da Grã-Colômbia”. Mesmo esse grupo, entretanto, não sustentou por muito tempo a unidade. Tendo assumido o comando, o general Luque expulsou os bolivarianos autênticos. Abreu e Lima foi para os Estados Unidos em setembro de 1831 e retornou no mesmo ano ao Brasil.
Monarquista, pela unidade nacional, e homem das massas
Surpreendentemente, não se alinhou aos republicanos. Considerava- os elitistas e acreditava que o fim da monarquia poria fim à unidade do país. Radicado no Rio de Janeiro, dedicou-se ao estudo da História do Brasil e travou apaixonadas polêmicas pela imprensa, com destaque para a travada com o famoso escriba republicano Evaristo da Veiga. Este negava qualquer valor a Abreu e Lima e o chamava pejorativamente de “general das massas”. A este epíteto, o general de Bolívar respondeu: “Com efeito a minha causa está afeta ao povo; é às massas para quem apelo, porque eu sou parte delas; sou membro desse todo a quem desprezais a cada instante e a quem tendes chamado vil canalha”.
Preso como articulador da Revolução Praieira
Tendo retornado para o Recife em 1844, Abreu e Lima filiou-se ao Partido Liberal, denominado praieiro porque a sua ala mais radical editava um jornal com sede na Rua da Praia, denominado Diário Novo, em contraposição ao Diário de Pernambuco, chamado “Diário Velho”, por ser porta-voz do conservadorismo. O jornal era impresso na gráfica do seu irmão, Luís Inácio Ribeiro Roma, ativo militante praieiro, que morreu durante a Revolução. Abreu e Lima escrevia nesse jornal, sempre dando notícias e fazendo comentários sobre os demais países latino-americanos e propugnando pela unidade continental. Por desavenças familiares, depois resolvidas, passou a editar seu próprio jornal, quase um boletim, denominado Barca de São Pedro. Recife continuava sendo um centro irradiador de mercadorias e de ideias para todo o Nordeste e aí é que chegavam primeiro as notícias e obras produzidas na Europa. O comércio, dominado por estrangeiros, especialmente ingleses e portugueses. No meio intelectual predominava o liberalismo radical e começavam a se disseminar ideias socialistas, do socialismo utópico, trazidas pelo engenheiro francês Louis Léger Vauthier, adepto de Fourier.
Nacionalismo e socialismo utópico se juntaram e foram o motor da Revolução Praieira, desencadeada no dia 7 de novembro de 1848, dia do aniversário da Sabinada, luta pela independência travada na Bahia no ano de 1837. O Manifesto da Praieira propugnava o fim do latifúndio, da escravidão, a nacionalização do comércio e trabalho digno para todos. Derrotados os revoltosos, centenas de liberais, radicais ou moderados são presos, julgados e condenados. Abreu e Lima foi sentenciado à prisão perpétua e levado para a ilha de Fernando de Noronha. Não havia participado da Revolução, porém, e mantinha até uma certa distância dos revolucionários, o que conseguiu comprovar, sendo absolvido e liberado em junho de 1850.
Cidadania e socialismo
Saído do cárcere, voltou-se para os livros. Escrevia para os jornais, defendendo a ampliação do direito de voto, de direitos dos consumidores e contra a carestia. Sua análise da sociedade, levou-o à compreensão da luta de classes e à defesa do socialismo, de tipo utópico ou pré-marxista. No ano da praieira, 1848, Marx e Engels lançavam para o mundo o Manifesto Comunista, mas Abreu e Lima não faz referência a ele na sua obra O Socialismo. Fala de Babeux, Fourier, Saint-Simon e Owen. Trechos que esclarecem a visão socialista de Abreu e Lima: “Que somos todos inimigos e rivais uns dos outros na proporção das nossas respectivas classes, não necessitamos de argumentos para prová-lo, basta que cada um dos que lerem este papel, seja qual for a sua condição, meta a mão na sua consciência”. “Em que consiste o socialismo? Na tendência do gênero humano para tornar-se uma só e imensa família”. E como se revela esta tendência? “Pelos fenômenos sociais, e eis aí porque chamamos socialismo a essa tendência visível, palpável, conhecida por sua marcha crescente e sempre progressiva desde os 15 primeiros séculos da História”.
Monumento ao herói na Venezuela
O general da libertação e unidade latino-americanas, faleceu em sua casa no dia 8 de março de 1869, aos 75 anos de idade. Não pôde ser sepultado em cemitério brasileiro, porque o bispo Francisco Cardoso Ayres não permitiu, alegando liberalismo religioso. Foi aceito, ironia histórica, no Cemitério dos Ingleses. Em seu túmulo, colocou-se a inscrição: “Aqui jaz o cidadão brasileiro José Ignácio de Abreu e Lima, propugnador esforçado da liberdade de consciência.
Pouco lembrado no Brasil, mesmo em Pernambuco, a não ser pelo nome dado ao então distrito de Maricota, hoje cidade de Abreu e Lima, o nome do general bolivariano aparece com destaque no Monumento aos próceres, em Caracas, homenagem aos estrangeiros que contribuíram com a causa da independência.
O herói deve retornar ao solo pátrio
Exilado após a morte, o general das massas continua em solo estrangeiro. No ano passado o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, foi proibido de colocar um busto do herói no local. Urge resgatar os restos mortais de Abreu e Lima, para que descanse em solo pátrio. O Centro Cultural Manoel Lisboa e o Fórum Permanente da Anistia em Pernambuco estão realizando uma campanha pela repatriação do libertador bolivariano. "
Fonte: Blog A verdade
"José Inácio de Abreu e Lima nasceu no dia 6 de abril de 1794, no Recife, numa família de senhores de engenho. O futuro general de Bolívar veio ao mundo cinco anos após a Revolução Francesa, quando as suas ideias de liberdade, igualdade e fraternidade se espalhavam pelo mundo e tinham inspirado no Brasil a Conjuração Mineira, que ocorrera também em 1789, dando à nossa história o legendário mártir Tiradentes (A Verdade, nº 6 e 29).
Nas veias do menino corria sangue revolucionário. O do seu pai, José Inácio Ribeiro de Abreu e Lima, conhecido como Padre Roma. É que ele foi realmente frade, graduou-se em teologia na Universidade de Coimbra, Portugal, e ordenou-se em Roma, mas por pouco tempo. Teve as ordens sacerdotais suspensas, por não seguir os cânones conservadores do Vaticano.
Participante ativo da Revolução Pernambucana de 1817, padre Roma foi enviado à Bahia para articular o levante anti-imperial naquele Estado. Preso em missão, foi executado três dias depois, sem delatar os companheiros nem os planos revolucionários. Uma tortura adicional: dois dos seus três filhos, Luís e José foram obriga- dos a assistir ao fuzilamento. José tinha então 23 anos e era um jovem capitão do Exército brasileiro. O fato não o abateu; pelo contrário, marcou-lhe o espírito revolucionário. Alguns anos depois viria a ser o bravo general bolivariano.
Na luta com Simón Bolívar
Dois anos depois do fuzilamento do genitor, Abreu e Lima abandonou o exército brasileiro e engajou-se nas tropas de Bolívar, na Venezuela. Bolívar lutava, não apenas pela independência ante o invasor espanhol, mas pela formação de uma grande nação latino-americana. Fruto de sua campanha, já se haviam unificado Colômbia, Venezuela e Equador, formando a Grã-Colômbia e a luta se estendia vitoriosa nos territórios do Peru e da Bolívia, avançando pelo Chile e pela Argentina.
Em pouco tempo o jovem oficial brasileiro destacou-se na guerra de libertação, assumiu postos de comando e foi responsável pela vitória em várias batalhas, recebendo a patente de coronel em janeiro de 1824. Conflitos internos, que resvalaram para ataques pessoais levaram Abreu e Lima a sofrer uma suspensão do exército libertador e ao cumprimento de pena de detenção por seis meses. Reabilitado, integrou o círculo de oficiais mais próximos e leais a Bolívar, de quem recebeu a patente de general. Divergiam de Bolívar líderes nacionais, que defendiam a consolidação isolada de cada nação e consideravam um sonho impossível, tornando-se um desperdício de energia a ideia de integração continental. Francisco de Paula Santander, da Colômbia, foi inicialmente o defensor dessa pro- posta, que se alastrou para os outros países libertados, com José Antônio Paez, na Venezuela; Agostin Guerra, na Bolívia; José Lamar, no Peru. O ideal unitário bolivariano se despedaçava.
Bolívar ainda tentou, com os poucos oficiais que permaneciam do seu lado, entre os quais Abreu e Lima, defender a Grã-Colômbia. Houve forte luta interna, com muitas perdas, entre aqueles que pouco antes estavam irmanados na guerra contra o invasor espanhol. Simón Bolívar resolveu partir para o exílio, organizando a retirada até o litoral com os oficiais que continuavam do seu lado, ocasião em que nomeou Abreu e Lima, general e um dos comandantes da operação. Esta não chegou ao seu termo, porque no dia 17 de dezembro de 1830, o Grande Libertador falecia, vitimado pela tuberculose.
Os oficiais bolivarianos divulgaram a seguir um comunicado em que se manifestaram “dispostos a morrer para garantir a última vontade do Libertador” e faziam apelo no mesmo sentido aos “companheiros do Exército da Grã-Colômbia”. Mesmo esse grupo, entretanto, não sustentou por muito tempo a unidade. Tendo assumido o comando, o general Luque expulsou os bolivarianos autênticos. Abreu e Lima foi para os Estados Unidos em setembro de 1831 e retornou no mesmo ano ao Brasil.
Monarquista, pela unidade nacional, e homem das massas
Surpreendentemente, não se alinhou aos republicanos. Considerava- os elitistas e acreditava que o fim da monarquia poria fim à unidade do país. Radicado no Rio de Janeiro, dedicou-se ao estudo da História do Brasil e travou apaixonadas polêmicas pela imprensa, com destaque para a travada com o famoso escriba republicano Evaristo da Veiga. Este negava qualquer valor a Abreu e Lima e o chamava pejorativamente de “general das massas”. A este epíteto, o general de Bolívar respondeu: “Com efeito a minha causa está afeta ao povo; é às massas para quem apelo, porque eu sou parte delas; sou membro desse todo a quem desprezais a cada instante e a quem tendes chamado vil canalha”.
Preso como articulador da Revolução Praieira
Tendo retornado para o Recife em 1844, Abreu e Lima filiou-se ao Partido Liberal, denominado praieiro porque a sua ala mais radical editava um jornal com sede na Rua da Praia, denominado Diário Novo, em contraposição ao Diário de Pernambuco, chamado “Diário Velho”, por ser porta-voz do conservadorismo. O jornal era impresso na gráfica do seu irmão, Luís Inácio Ribeiro Roma, ativo militante praieiro, que morreu durante a Revolução. Abreu e Lima escrevia nesse jornal, sempre dando notícias e fazendo comentários sobre os demais países latino-americanos e propugnando pela unidade continental. Por desavenças familiares, depois resolvidas, passou a editar seu próprio jornal, quase um boletim, denominado Barca de São Pedro. Recife continuava sendo um centro irradiador de mercadorias e de ideias para todo o Nordeste e aí é que chegavam primeiro as notícias e obras produzidas na Europa. O comércio, dominado por estrangeiros, especialmente ingleses e portugueses. No meio intelectual predominava o liberalismo radical e começavam a se disseminar ideias socialistas, do socialismo utópico, trazidas pelo engenheiro francês Louis Léger Vauthier, adepto de Fourier.
Nacionalismo e socialismo utópico se juntaram e foram o motor da Revolução Praieira, desencadeada no dia 7 de novembro de 1848, dia do aniversário da Sabinada, luta pela independência travada na Bahia no ano de 1837. O Manifesto da Praieira propugnava o fim do latifúndio, da escravidão, a nacionalização do comércio e trabalho digno para todos. Derrotados os revoltosos, centenas de liberais, radicais ou moderados são presos, julgados e condenados. Abreu e Lima foi sentenciado à prisão perpétua e levado para a ilha de Fernando de Noronha. Não havia participado da Revolução, porém, e mantinha até uma certa distância dos revolucionários, o que conseguiu comprovar, sendo absolvido e liberado em junho de 1850.
Cidadania e socialismo
Saído do cárcere, voltou-se para os livros. Escrevia para os jornais, defendendo a ampliação do direito de voto, de direitos dos consumidores e contra a carestia. Sua análise da sociedade, levou-o à compreensão da luta de classes e à defesa do socialismo, de tipo utópico ou pré-marxista. No ano da praieira, 1848, Marx e Engels lançavam para o mundo o Manifesto Comunista, mas Abreu e Lima não faz referência a ele na sua obra O Socialismo. Fala de Babeux, Fourier, Saint-Simon e Owen. Trechos que esclarecem a visão socialista de Abreu e Lima: “Que somos todos inimigos e rivais uns dos outros na proporção das nossas respectivas classes, não necessitamos de argumentos para prová-lo, basta que cada um dos que lerem este papel, seja qual for a sua condição, meta a mão na sua consciência”. “Em que consiste o socialismo? Na tendência do gênero humano para tornar-se uma só e imensa família”. E como se revela esta tendência? “Pelos fenômenos sociais, e eis aí porque chamamos socialismo a essa tendência visível, palpável, conhecida por sua marcha crescente e sempre progressiva desde os 15 primeiros séculos da História”.
Monumento ao herói na Venezuela
O general da libertação e unidade latino-americanas, faleceu em sua casa no dia 8 de março de 1869, aos 75 anos de idade. Não pôde ser sepultado em cemitério brasileiro, porque o bispo Francisco Cardoso Ayres não permitiu, alegando liberalismo religioso. Foi aceito, ironia histórica, no Cemitério dos Ingleses. Em seu túmulo, colocou-se a inscrição: “Aqui jaz o cidadão brasileiro José Ignácio de Abreu e Lima, propugnador esforçado da liberdade de consciência.
Pouco lembrado no Brasil, mesmo em Pernambuco, a não ser pelo nome dado ao então distrito de Maricota, hoje cidade de Abreu e Lima, o nome do general bolivariano aparece com destaque no Monumento aos próceres, em Caracas, homenagem aos estrangeiros que contribuíram com a causa da independência.
O herói deve retornar ao solo pátrio
Exilado após a morte, o general das massas continua em solo estrangeiro. No ano passado o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, foi proibido de colocar um busto do herói no local. Urge resgatar os restos mortais de Abreu e Lima, para que descanse em solo pátrio. O Centro Cultural Manoel Lisboa e o Fórum Permanente da Anistia em Pernambuco estão realizando uma campanha pela repatriação do libertador bolivariano. "
Fonte: Blog A verdade
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