sexta-feira, 29 de junho de 2012

Quando a gramática se torna projeto de lei. Quanta soberba!

Existem muitas variações para essa piada

"Diz que em um morro de uma cidade nao ia agua de jeito nenhum ate que um certo dia, fizeram uma reuniao de moradores.


Os moradores falaram com o presidente do grupo de moradores que era para chamar o engenheiro da empresa que fornecia agua.


O engenheiro disse que nao dava por que o bairro era num lugar alto, como ano de eleicao os politicos fazem de tudo por um voto, o vereador e o prefeito da cidade foram la.


Chegando la o vereado pediu para o engenheiro porque nao tinha agua la, dai o engenheiro disse que nao por causa da lei da gravidade.


Ai o vereador para o prefeito disse: - eu vou de qual quer jeito tirar essa lei.


Dai o prefeito disse para o vereado: - Nao da de retirar essa lei, porque essa lei é federal. "


Mas retornando ao "post". É de embrulhar o estômago ao ler tamanha sandice ou soberba! O que mais falta agora? Mudar a lei da gravidade?

O que tem de importância na LEI Nº 12.605, DE 3 DE ABRIL DE 2012 (atribuida pela presidentA Dilma)? Nada! A não ser o fato de escrever (e falar) presidentA, bacharelA, etc, para pessoas do sexo feminino. Que coisa mais ridícula! Tem coisas mais importantes a serem feitas pelo Brasil. Não é escrevendo com/sem "A" que muda algo.



LEI Nº 12.605, DE 3 DE ABRIL DE 2012.
Determina o emprego obrigatório da flexão de gênero para nomear profissão ou grau em diplomas.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º As instituições de ensino públicas e privadas expedirão diplomas e certificados com a flexão de gênero correspondente ao sexo da pessoa diplomada, ao designar a profissão e o grau obtido.

Art. 2º As pessoas já diplomadas poderão requerer das instituições referidas no art. 1º a reemissão gratuita dos diplomas, com a devida correção, segundo regulamento do respectivo sistema de ensino.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 3 de abril de 2012; 191º da Independência e 124º da República.

DILMA ROUSSEFF
Aloizio Mercadante
Eleonora Menicucci de Oliveira
Este texto não substitui o publicado no DOU de 4.4.2012

terça-feira, 26 de junho de 2012

Vanessa pede ao governo que negocie com professores - Portal Vermelho

Vanessa pede ao governo que negocie com professores - Portal Vermelho

A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) lembrou nesta terça-feira (26) que a greve dos professores das universidades federais já dura 39 dias. Ela disse que 54 instituições federais de ensino superior estão paradas em todo o país desde 17 de maio, prejudicando milhares de alunos. A senadora pediu mais compreensão do governo para negociar a pauta de reivindicações dos professores e demais servidores que participam do movimento.

Ela ingressou com um requerimento na Comissão de Educação do Senado para a realização de uma audiência pública com os representantes dos ministérios da Educação, Planejamento e representantes dos professores e dos estudantes brasileiros.

Vanessa Grazziotin disse que deputados, senadores e a Frente Parlamentar em Defesa da Universidade Pública Gratuita também podem contribuir para a resolução do impasse. Em muitas dessas universidades, os próprios estudantes também declararam greve em apoio a professores e técnicos administrativos que pedem melhores salários, condições dignas de trabalho, mais investimentos em educação e consolidação de planos de carreira, acrescentou a parlamentar.

De acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), informou a senadora, a greve afeta mais de um milhão de estudantes. Vanessa Grazziotin disse ainda apoiar a reivindicação da comunidade acadêmica de investimentos de, no mínimo, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na área da educação.

Agência Senado, com informações da assessoria. (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Greve, descaso e soberba

Mais de um milhão de estudantes do ensino superior estão sem aulas há mais de um mês por conta da greve das universidades federais. Movimento que já paralisou mais de 50 universidades por todo o País. Nada menos que 70% do ensino superior federal está com as aulas suspensas.

Essa situação, por si só muito grave, se torna ainda mais dramática pela da inércia do governo federal em tomar medidas que encerrem o movimento. Em lugar de procurar saídas efetivas para a crise, o que assistimos é o governo Dilma Rousseff tentando tergiversar, cancelando reuniões agendadas com os sindicatos que representam os professores, apostando no impasse, sem levar em contas os evidentes prejuízos para os estudantes.

Para piorar as coisas temos de assistir ao ministro petista da Educação, Aloizio Mercadante, que era sempre tão ligeiro em criticar os governos quando estava na oposição, fazer gracejo com uma questão dessa gravidade dizendo que os problemas de infraestrutura vividos por universidades federais, que as levaram a greve, são comparáveis às “dores do parto” por que passam, não só as gestantes, mas também países que crescem em ritmo acelerado.

Ou seja, os graves problemas enfrentados pelas universidades federais, que levaram os professores a paralisar as aulas seriam, a se acreditar no tortuoso raciocínio do ministro, consequencia não dos defeitos, mas das qualidades do governo do PT que, depois de quase dez anos no poder, não equacionou os problemas das universidades federais, mas, ao contrário, os agravou Gostaria de saber o que aconteceria se um governo do PSDB, depois de permitir que mais de um milhão de estudantes ficassem sem aula por mais de um mês e tudo que o ministro da Educação tivesse a oferecer fossem metáforas indigentes sugerindo que o governo estava pagando o preço por seu sucesso descomunal.

No mínimo teríamos um linchamento político, petistas ululantes, denúncias que o governo tucano estaria, com sua insensibilidade neoliberal, preparando o terreno para uma privatização do ensino ou alguma paranoia desse gênero.

Mas nenhum parlamentar do PT ocupou a tribuna até agora para se solidarizar com os professores e alunos, tanto aqui no Paraná quanto na Câmara Federal ou no Senado.

Mesmo parlamentares petistas ligados a educação por formação profissional vem revelando um estranho silêncio a respeito desse tema. Aparentemente estão esquecidos que, mais do que um problema do governo federal do PT, essa é uma questão grave para o país e para nossos filhos.

Ademar Traiano é deputado estadual pelo PSDB e líder do governo do Paraná na Assembleia Legislativa

Fonte: http://www.bemparana.com.br/noticia/220644/greve-descaso-e-soberba

Carta a Rede Bandeirantes de Comunicação Ao Diretor de Jornalismo da Rede Bandeirantes de Televisão

Carta a Rede Bandeirantes de Comunicação Ao Diretor de Jornalismo da Rede
Bandeirantes de Televisão
por Cng Andes, terça, 26 de Junho de 2012 às 19:19
COMANDO NACIONAL DE GREVE ANDES-SN

Carta a Rede Bandeirantes de Comunicação
Ao Diretor de Jornalismo da Rede Bandeirantes de Televisão

Prezado Senhor Fernando Mitre,

Dirigimo-nos respeitosamente ao Departamento de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cujo jornalismo é reputado como um dos mais qualificados da televisão brasileira, para refutar a opinião do comentarista Alberto Almeida, emitida no Jornal da Noite no dia 13/06/2012.

O comentarista aproveita o bordão do âncora Boris Casoy para dizer que a “greve nas universidades é uma vergonha” e começa a elencar de forma simplista os seus argumentos. Alberto Almeida afirma que as greves são decididas por uma minoria. As atas das assembleias que têm chegado ao Comando Nacional de Greve (CNG) – ANDES/SN mostram que um número representativo de docentes tem comparecido às assembleias , que são abertas e amplamente divulgadas pelas seções sindicais. É importante frisar que os docentes que comparecem às assembleias têm uma representatividade legítima que não pode ser levianamente desqualificada. São milhares de professores em todos os cantos do país que participam de discussões aprofundadas sobre o tipo de Universidade que queremos.

O segundo argumento elencado pelo comentarista é que cursos de Engenharia, Medicina e Direito nunca param. Uma conferência in loco, papel do bom jornalismo, desmentiria essa afirmação. A ampliação do número de cursos e de campi no Brasil afora (o que defendemos), mas feita sem o devido planejamento (o que criticamos), tem deixado vários cursos em precárias condições de funcionamento - cursos sem laboratórios, sem professores, prédios inacabados- alguns tiveram inclusive que retardar o início do semestre letivo. 


A precariedade das condições de trabalho atingiu níveis tão alarmantes, que os cursos de Medicina e Direito também aderiram ao movimento paredista.

A verdade é que a desvalorização, por parte do governo, do trabalho docente e da dedicação exclusiva ao ensino, pesquisa e extensão, leva muitos professores desses cursos a procurarem na iniciativa privada complementos salariais. A necessidade de buscar outras fontes de renda precariza as condições de trabalho do professor e pode comprometer a qualidade do Ensino.

Ignorando o direito constitucional, através do qual os trabalhadores têm na greve um instrumento legítimo de reivindicação dos seus direitos, o comentarista diz que as greves dos professores são remuneradas.

Todo professor ético, compromissado com a educação de qualidade, repõe as aulas que não foram dadas durante a paralisação, portanto, recebe pelo seu trabalho. Vale lembrar que os professores só consideraram a alternativa da greve depois de dois anos de tratativas com o governo que não resultaram em cumprimento de acordos assinados. Acrescentamos ainda que o próprio momento da greve é tempo/ lugar de reflexão sobre a Universidade, seu papel na construção de cidadania e análise crítica sobre os rumos da Educação. As aulas de cidadania que têm sido ministradas nas praças e anfiteatros demonstram que outra Universidade é possível, viva, pulsante, participativa.

Temas fundamentais como a discussão sobre os modelos produtivistas exigidos pelas agências de fomento (CAPES, CNPq, entre outras), a reflexão sobre as formas de democratização da gestão das Universidades, tem estado no centro dos debates feitos durante essa greve. O apoio maciço dado pelos estudantes, vários deles também votaram pela greve no segmento discente, comprova que a luta pela valorização do trabalho docente é também uma bandeira empunhada por eles.

Alberto Almeida termina por dizer que esta é uma greve conveniente e que não dá em nada. As greves não são convenientes, todos os docentes, estudantes e técnicos administrativos que estão envolvidos na construção do movimento de resistência ao desmonte da Universidade pública têm trabalhado arduamente durante esses dias. Preferíamos estar em sala de aula, prosseguindo nossas pesquisas e orientações, executando as muitas formas de extensão. A paralisação reafirma nossa resistência, nossa dignidade, nosso papel de educadores, conscientes de que sem Universidade pública, gratuita e de qualidade o Brasil jamais fará jus à condição de “gigante” que a propaganda oficial alardeia.

A partir dessas ponderações pedimos ao Departamento de Jornalismo da Band, o direito ao contraditório. O Comando Nacional de Greve e a diretoria do ANDES-SN se colocam à disposição da emissora no endereço e telefones em Brasília para posicionarem-se sobre o assunto.


Gratos pela atenção,
20 de junho de 2012
CNG - Andes/SN
Fonte: https://www.facebook.com/notes/cng-andes/carta-a-rede-bandeirantes-de-comunicação-ao-diretor-de-jornalismo-da-rede-bandei/125812004226424

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Professores e servidores de escolas técnicas federais oficializam greve | Agência Brasil

Professores e servidores de escolas técnicas federais oficializam greve | Agência Brasil

Brasília – Os servidores técnicos administrativos e os professores dos institutos federais de educação tecnológica oficializam amanhã (18) o movimento de greve em todo o país, com a instalação do Comando Nacional de Greve. Formado por representantes estudais, o órgão sindical será responsável pelas negociações com o governo.

Liderado pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), o movimento atuará em conjunto à greve dos professores das instituições federais de ensino superior, parados há um mês. Leia mais >>

Greve dos professores federais completa um mês sem previsão de término | Agência Brasil

Greve dos professores federais completa um mês sem previsão de término | Agência Brasil


Brasília - A greve dos professores das universidades federais completa um mês hoje (17) sem nenhuma perspectiva para o fim do movimento. O Ministério do Planejamento prometeu apresentar na próxima terça-feira (12) uma proposta para o plano de carreira dos docentes. Contudo, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) avalia que a greve não será encerrada, mesmo se a proposta for considerada boa.

“Esperamos que o governo pare de enrolar e apresente uma proposta concreta. Esperamos que haja algo objetivo para que, a partir daí, possamos iniciar um processo de negociação. O fim da greve sequer está na nossa pauta”, disse à Agência Brasil o primeiro-vice-presidente da Andes, Luiz Henrique Schuch. Leia mais >>

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Estelio-gato-telefônico da Claro

Decisão da Justiça Federal,  3ª Vara da Seção Judiciária do Estado de Sergipe, Aracaju/SE.

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JUIZ CONSIDERA PROPAGANDA DO “DDD ILIMITADO 21” DA EMBRATEL OFENSIVA AO DIREITO DO CONSUMIDOR



O juiz federal Edmilson da Silva Pimenta, titular da 3ª Vara da Seção Judiciária do Estado de Sergipe, deferiu tutela antecipada (decisão provisória, antes do cumprimento de todos os trâmites procedimentais), determinando à Empresa Brasileira de Telecomunicações – Embratel que suspenda, imediatamente e sob pena de multa diária de R$ 2.000,00 (dois mil reais), qualquer propaganda destinada à divulgação do produto denominado “DDD Ilimitado 21”, até que este se adéque às disposições do Código de Defesa do Consumidor (CDC) e da Lei nº 9.472/97, com a supressão do termo “ilimitado”.

O Ministério Público Federal – MPF ajuizou Ação Civil Pública, com pedido de antecipação de tutela, em face da Embratel, objetivando a defesa do consumidor em matéria de telefonia, em razão de ter recebido mensagem eletrônica de determinada pessoa, através do sistema de denúncia via “web” da Procuradoria da República em Sergipe, que se insurgia contra a prática de propaganda enganosa pela empresa ré, consistente na divulgação do produto denominado “DDD Ilimitado 21”. Leia mais >>

JUIZ RECONDUZ PROFESSOR AO CARGO DE DIRETOR GERAL DO IFS - CAMPUS DE LAGARTO

O juiz federal da 3ª Vara da Seção Judiciária do Estado de Sergipe, Edmilson da Silva Pimenta, deferiu medida liminar (provimento judicial de natureza urgente, concedido antes da sentença) reclamada por Marinaldo José De Medeiros, contra ato do Reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe - IFS.

Marinaldo Medeiros alega que é ocupante do cargo de Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do IFS, desempenhando suas funções no Campus do Município de Lagarto/SE. Tendo sido nomeado para o cargo de Diretor Geral do referido Campus, após eleito pela comunidade acadêmica, no ano de 2010, para mandado de 04 (quatro) anos, contudo sendo exonerado de tal cargo pelo Reitor do referido Instituto, no dia 17 de abril de 2012.

O autor relata que, segundo o Reitor do IFS, o impetrante não poderia cursar o Doutorado para o qual foi aprovado na Universidade Federal da Paraíba, uma vez que o Decreto nº 1.590/95, em seu art. 1º, II, exige regime de dedicação integral quando se trata de servidores ocupantes de cargo de direção.

Fonte : http://www.jfse.jus.br/ac_lagarto.htm

JUSTIÇA FEDERAL AUTORIZA MANUTENÇÃO DE BOLSA DE MESTRADO A ESTUDANTE DA UFS

O juiz federal da 3ª Vara da Seção Judiciária do Estado de Sergipe, Edmilson da Silva Pimenta, deferiu medida liminar (provimento judicial de natureza urgente, concedido antes da sentença) reclamada por Lídia Marcelle Arnaud Aires, determinando a Universidade Federal de Sergipe a manutenção da bolsa de estudo pleiteada durante o tempo permitido pela legislação específica da CAPES. Leia mais >>

Professores, servidores e estudantes fazem manifestação gigante no centro de Curitiba

Manifestação reuniu mais de 1.500 pessoas desde a Praça Santos Andrade até a Boca Maldita (foto: Valquir Aureliano)
A greve dos professores das universidades federais do País vai completar um mês no domingo. Ainda sem acordo, a categoria espera uma nova proposta do Ministério do Planejamento. Até o momento, todas foram rejeitadas pelos docentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes). São 51 em greve em todo o País, inclusive a Universidade Federal do Paraná (UFPR). Se a greve durar mais, até mesmo o vestibular da instituição pode ficar prejudicado.

Segundo o secretário geral da Associação dos Professores da UFPR (Apufpr), Rogério Miranda Gomes, há o risco de a paralisação nacional afetar tanto os alunos da UFPR, com a perda do semestre, quanto os vestibulandos. Rogério, porém, frisa que tudo depende do governo. “Tem risco (de não acontecer o vestibular) dependendo do tempo da greve. Podemos perder o semestre e adiar ou até mesmo suspender o vestibular. Tudo depende do Governo Federal”, disse durante uma manifestação que reuniu, ontem, professores, servidores técnico-administrativos e estudantes da UFPR, UTFPR e IFPR. Leia mais >>

ADUFS convoca professores da UFS para ato público em 19/06/2012

Os professores federais estão em greve desde 17 de maio. Até o momento, 55 instituições federais paralisaram atividades para ampliar a força do movimento pela reestruturação da carreira docente. A greve 2012 ficará marcada na história, devido ao grande número de adesões em um curto período de tempo. Tamanha mobilização reflete o sentimento de indignação dos professores diante do panorama das universidades federais.

Em todo o Brasil, percebem-se sinais de precariedade do ensino superior e desvalorização do trabalho docente. Os professores reivindicam reformulação do piso para regime de trabalho de 20 horas, valorização dos diferentes regimes de trabalho e incorporação das gratificações. Com a reestruturação do Plano de Carreira, será possível oferecer uma educação pública de qualidade para a sociedade.

Os docentes também lutam por melhores condições de trabalho, pois o tripé ensino-pesquisa-extensão depende diretamente do bom funcionamento da universidade. Em 2012, diversos cursos foram prejudicados devido à falta de estrutura, como insuficiência de professores, laboratório, salas de aula, refeitórios ou restaurantes universitários. Como fonte de geração de conhecimento, as instituições de ensino precisam oferecer condições para uma formação superior adequada.

Por isso, o Comando Local de Greve da UFS convida todos a participar do Ato Público “A universidade nas ruas”, que acontecerá no dia 19/06/2012, a partir das 8h, na Praça Fausto Cardoso. O evento acontece paralelo à reunião de negociação agendada entre o Ministério do Planejamento e o ANDES-SN para apresentação de uma proposta por parte do governo sobre a reivindicação dos professores.

Na ocasião, está programada uma aula pública, exposição de trabalhos acadêmicos, atividades artísticas e culturais. Participe! A luta por uma educação pública de qualidade é de todos!

“A educação não é a única alavanca para transformação da sociedade, mas sem a educação, a transformação não ocorre” (Paulo Freire)

Greve dos professores das universidades federais complica calendário

Greve dos professores das universidades federais complica calendário


Enquanto a imprensa nojenta que temos fica a mercê de comentários bobos comentando coisas dessa monta não analisa e nem se debruça sobre a precariedade real da educação em todos os níveis. Esse jornalismo de baixo nível está na hora de olhar para causas importantes. Se existe uma consequência ela tem origem e causa. E as conseqüências são devastadoras. Essa imprensa brasileira! É um lixo!

Prestes a completar 1 mês, greve atinge 90% das federais - Educação - Notícia - VEJA.com

Prestes a completar 1 mês, greve atinge 90% das federais - Educação - Notícia - VEJA.com

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Jornal do Brasil - País - STJ: Professor em greve na Bahia deve ser descontado por dia não trabalhado

Jornal do Brasil - País - STJ: Professor em greve na Bahia deve ser descontado por dia não trabalhado


“a greve é patentemente injurídica, com manifesto prejuízo ao erário estadual, desfalcado em favor de quem nega à comunidade o trabalho a que está obrigado, e, sobretudo, à ordem pública, que se vê seriamente ameaçada com um movimento paredista de serviço público essencial”, frase do presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Ari Pargendler que decidiu em favor do Governo da Bahia.

A pergunta que não quer se calar é: quem é o responsável pela situação da greve dos professores na Bahia? Os professores que até então mantinham o seu compromisso ou o governo PTralha de J. Wagner que não cumpre o que assina?

Em tempos passados um fio de bigode servia como cumprimento de uma palavra! Não é o caso do governo da Bahia. O seu governador, apesar de ter muitos fios de cabelo no bigode, sequer um serve ou serviu para honrar um compromisso. Quiçá serviria!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Greve nas instituições federais continua e ganha ainda mais adesões | Jornal Correio do Brasil

Greve nas instituições federais continua e ganha ainda mais adesões | Jornal Correio do Brasil


A greve dos professores das instituições federais, que atinge 51 unidades em todo país, deve ser ampliada a partir desta segunda-feira com a adesão de servidores. Segundo a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), que reúne 37 sindicatos, o movimento crescerá devido ao impasse nas negociações com o governo sobre reajuste salarial, recebimento de gratificações e reestruturação de carreiras. A partir de hoje, também cruzam os braços os trabalhadores técnico-administrativos em educação nas universidades federais e os funcionários federais do setor de geografia e estatística. Na quarta-feira, será a vez dos servidores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União. Na mesma data, os servidores federais da educação básica, profissional e tecnológica também anunciaram paralisação das atividades. Leia mais >>

Estão acabando com o magistério | Carta Capital

Estão acabando com o magistério | Carta Capital


Frase forte da semana: "E não se diga que a culpa pelo problema é apenas dos governantes e legisladores que prometem – e nunca cumprem – posicionar a Educação como sua prioridade. A imprensa, o setor privado e a sociedade adotam rigorosamente a mesma atitude." Leia mais >>

Aliás, nossa imprensa é uma excrescência. Não faz um papel decente que deveria ser a imparcialidade. Do contrário, faz o jogo do poder ou contra o poder para vir a ter mais poder junto a quem detém o poder. Um deserviço!

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Greve atinge 86% das IFE's. Ou a mentira do JN.


A greve dos professores das IFE's já atinge 86% das IFE's. Mentirosamente o "O Globo" insiste em afirmar que existem 97 universidades federais. Veja o vídeo dessa mentira!




Até onde é sabido, no Brasil existem 59 universidades federais (leia aqui). Onde o JN encontrou esse número? Simples, para tentar desmoralizar o movimento legítimo e ordeiro dos professores. Aliás, nada menos justo do que jogar contra os trabalhadores. Essa empresa é uma mídia corrosiva e ostenta ares de poder jamais visto. O que essa bendita empresa e suas associadas ainda não destacou é que os estudantes, sindicatos civis e outras entidades apóiam a greve por considerar que os professores das IFE's defendem não apenas a questão salarial. Estão defendendo a própria formação desses alunos que até então convivem em condições precárias de infra-estrutura e falta de professores.





Já são pouco mais de 20 dias e essa mesma empresa aumentou sua manipulação. Agora são 99 universidades federais. Portanto, em menos de um mês já houve aumento de duas novas universidades (sic!). Onde se encontra essas universidades que a Globo lança para a população?

Contudo, outras mídias tem informado o número incorreto de universidades federais em greve e adesões crescendo dia a dia. E, até então essa falta de informação pode ser um caso pensado ou, de fato, para esses órgãos educação não tem valor algum. Certamente porque não vende jornais. A população, em sua grande maioria, tem maior interesse por jogo de futebol e cerveja. Além de ficar lamentando que o político A ou B, ou o empresário A ou B continuam a lesar o erário e tudo fica na mesmice. Enquanto isso, o ministro continua falando meias-verdades. O que não é surpresa!

domingo, 3 de junho de 2012

O caos do descaso. Ou a educação em queda livre.



Pra começo de leitura é meu desejo informar que estive ausente das postagens no blog por motivos pessoais e ao mesmo tempo cansado de ler e ouvir tanto descaso como o que vemos todos os dias no Brasil. Esse distanciamento se deu desde o início das pirotecnias das CPI's que assolam o congresso e, como de sempre, seremos obrigados a enxergar mais um disse me disse sem nenhum efeito prático. A tudo o que posso afirmar é um desejo total de raiva por não aguentar mais essas calhordices polítiqueiras do país das bananas. De certa forma eu estava em greve para não escrever nada pelos motivos já citados. Cansado dessas coisas vergonhosas. O mais chato disso tudo é encontrar sempre aquela velha e malfadada frase de que "estamos trabalhando para dar uma resposta que a opinião pública e o povo merece". Parafraseando o nordestino diria que isso é um algo como "vôti" (um sentimento de espanto). Até porque isso não vai acontecer. Esses calhordas do poder continuarão, infelizmente, para sempre "amém".

Mas o assunto de hoje é o que se encontra na cabeça de cerca de 80% (talvez mais) professores das instituições federais de ensino (IFE's). É a lastimável greve. Um instrumento que é o último respiro para o cidadão que se encontra sufocado pelos ditâmes de um patrão infame como o é o governo dos PTralhas.

Já é sabido que nenhum país pode se dar ao luxo de menosprezar a base de sua sociedade. Mas isso são coisas para serem pensadas de países com governantes que pensam seriamente no assunto e não façam jogos de meias palavras ou de mentiras para com essa classe. Veja esse vídeo abaixo de uma das maiores enganações e mentiras do atual governo.



Então, como dizia antes, a demagogia é um alvo muito fácil de ser observado. Em particular naqueles que a prática é bastante comum. E essa é uma prática tão comum dos políticos do Brasil que não podemos fazer, sequer, uma exceção. É quase impossível encontrar algo diferente dessa situação.

Pois bem, os noticiários que foram ao ar (bem pouco, claro) fica evidente a greve dos professores das IFE's. Contudo,  ficou claro o que a mídia desse país obviamente costuma fazer. Ficar do lado da malandragem e esconder as reais situações pelas quais esse povo se encontra. Isso só acontece se for de interesse para aquelas. Não é o caso da educação. Talvez fosse se acontecido com alguma fábrica de cerveja ou clube de futebol. É lamentável que estamos em um país onde a mídia é, no mínimo, degrandante. Ou agrada o machado ou agrada a foice. Jamais atina para o trabalhador. Enquanto isso, a sociedade pena.

Não é de hoje que professores das IFE's fazem greve. Mas acontece por motivos bastante simples: o descaso com a educação no Brasil. Algo que não deveria acontecer, concordo. Aliás, quem gosta de greve? Ninguém, imagino. Contudo, ela tem de ser posta à população para que de fato todos (ou grande parte desses) possam saber da real verdade pelo que passa a situação, no caso, da educação no Brasil. Mas antes que eu possa escrever um pouco mais, há quem diga que uma foto vale mais do que qualquer palavra. Então, o que diríamos de um vídeo? Veja abaixo.




Essa é uma das pouquíssimas ilustrações das situações pelas quais encontram-se várias universidades federais no Brasil. Mas esse governo federal não faz o que de fato deveria se preocupar. Enquanto isso, as IFE's mofam ao sabor de pouco ou nenhum esclarecimento por parte da sociedade que (uma boa parte) não faz, também, questão de se inteirar do que acontece. Se alunos podem perder o semestre e serem prejudicados isso não é um momento de agora. Os alunos e a sociedade já vem perdendo isso todos os anos. Não tem como dizer que é possível ter boa formação ano após ano se o aluno que está se formando sabe exatamente a fraca qualidade da sua formação face aos problemas envolvidos nas IFE's. Então, não adianta reclamar só por um momento. Tem de ser utilizado esse momento para reclamar pelo passado, presente e futuro. Veja mais esse vídeo.



A greve dos professores das IFE's está sendo apoiada por diversos setores da sociedade civil, inclusive dos diretamente interessados. Os alunos [1, 2].










Isso é mais uma informação importante para esse governo que se mostra enclausurado em seu castelo de faz de conta com a educação. Enquanto o Sr. Ministro da Educação, Aloísio Mercadante (aquele que obteve sua tese de doutorado de forma suspeita, veja aqui) vem à população para lançar mentiras o que se pode dizer é que o papel que ele faz é, no mínimo, vergonhoso ao tentar passar para a sociedade que a greve é sem sentido ou não apropriada.  




A greve dos professores das IFE's que se alastrou de norte a sul do Brasil está mostrando para esse governo que a sociedade precisa ser escutada e levada a sério. Que não basta um faz de conta e dizer que fez isso ou aquilo quando as palavras ficam bem distanciadas da realidade.


"carta ao Ministro por Jeferson Dombroski

O valor do professor,

Caro ilustríssimo sr. Ministro, Ouvi sobre a sua ignorância dos motivos de nossa greve nacional, e me senti compelido a esclarecê-lo (vício da profissão de professor, eu suponho). Peço desculpas se o meu português é ruim ou se a sequência das ideias é falha, mas esse é o meu valor. Se eu fosse mais capaz, estaria em uma profissão que me valorizasse mais. Seria ascensorista no Senado, por exemplo (ah, que sonho!). Como diria um vendedor de carros que eu conheço, ”quem mandou estudar, agora aguente”. Falo de boca cheia, o sr. diria. Argumentaria que recebo muito mais do que a grande maioria da população brasileira, e eu lhe responderia que são poucos os cargos federais que pagam menos do que o magistério, que existem cargos de nível médio no executivo federal que pagam melhor do que os professores doutores recebem. E que o professor é importante para o crescimento da nação (aprendi isso no debate da Dilma candidata – pareceu que ela realmente dá muito valor ao magistério. Votei nela). Mas magistério é um sacerdócio, não é mesmo? É uma profissão feita de abnegação. O que mais explicaria um médico desistir de clinicar para receber o salário de professor federal? Bom, talvez se ele fosse um médico excepcionalmente ruim, daí o salário de professor federal compensasse. Então ele poderia ser um bom professor. O grande motivo da nossa greve, sr. Ministro, é a busca por valorização profissional. Tenho vários colegas professores cujo sonho de vida, hoje, é passarem em concurso para o MCT, ou para o Judiciário, e eu, quem sou eu? Para mim, economicamente falando, me bastaria o emprego de ascensorista no Senado. O sr. tem filhos, sr. Ministro? Netos, talvez? Almeja uma educação com qualidade para eles? O sr. sonha com uma sociedade educada? Culta? Sonha com o Brasil se destacando no mundo como o Japão fez depois da Segunda Guerra? Como a Coréia hoje? O sr. sabe quais são as minhas condições de trabalho, sr. Ministro? Sabe que eu sequer tenho uma mesa para colocar a minha pasta quando eu entro para dar aulas? Sabe que eu, há dois anos, comprei um projetor para dar aulas? Que nós rasgamos as calças ao sentar nas carteiras, por causa dos pregos? Que o computador pessoal que eu uso para dar aulas também saiu do salário que deveria ir para a minha família? Sabe que na minha universidade não existe nenhuma calçada para as pessoas andarem? O sr. imagina qual é a situação dos laboratórios dos cursos em que eu ministro aulas, que são cursos tradicionais, reconhecidos nacionalmente, e que não foram contemplados pelo Reuni? É, são ruins. Não são péssimos, sabe o por quê? Porque os professores, por mérito pessoal e muito trabalho, trazem recursos de pesquisa para dentro dos laboratórios (caramba, isso é desvio de recursos! Dá cadeia?). O sr. sabe, é claro, que o perfil desejável do Professor Universitário Federal é que ele seja doutor, com dedicação exclusiva (é impedido de fazer bicos para completar o salário), pesquisador, orientador e extensionista, e que além das aulas de graduação, forme Mestres e Doutores. Qual é o perfil do profissional que o sr. precisa para executar essa missão? Eu lhe digo. Esse profissional, economicamente falando, é alguém que não teve a competência para achar nada melhor para fazer com a sua vida. É alguém que não foi capaz de passar em um concurso para ascensorista do Senado. É alguém que não conseguiu ser agente de saúde quando terminou o segundo grau, por exemplo. Sim, eu “tenho” carro e eu “tenho” casa. Eu me alimento bem. Meu carro é velho (tem seis anos) e ainda vou demorar dois anos para acabar de pagar. Minha casa é velha também e eu ainda vou levar treze anos para pagar. Essas dívidas consomem quase 50% da minha renda familiar. Tenho que pensar antes de decidir sair para almoçar em um restaurante. E o pequeno detalhe é que tanto eu como a minha esposa somos professores universitários federais e doutores com dedicação exclusiva. Topo da carreira. Bom, mas eu tenho uma perspectiva, não é? De progredir na carreira e melhorar meu salário? Perspectiva? não, não tenho. Não vejo nenhum futuro promissor. Essa carreira que o governo me oferece não irá melhorar a minha vida, a não ser um pouco, no momento mágico da progressão em que eu me tornar professor associado, ou com a utopia de passar pra professor titular (a minha universidade não tem nenhum. Teve uma vez, nos meus 22 anos de funcionalismo federal em universidades, que eu conheci pessoalmente um Titular. Deve ser mais fácil achar um jacaré no Tietê). Eu espero, apesar das minhas deficiências, que o sr. tenha entendido um pouco do porque eu e 45 universidades federais brasileiras estamos em greve. Desculpe-me se eu não posso elaborar mais, mas tenho um relatório de pesquisa para terminar e alunos de doutorado para atender, apesar da greve. Se eu achar tempo, também preciso ver se abriu vaga para ascensorista.

Um grande abraço, sr. Ministro, e obrigado por tudo.

Jeferson Dombroski"


É natural que o professorado queira as mínimas condições de trabalho para poder satisfazer não só apenas a ele. Mas a formação apropriada para quem deles dependem. Não adianta esconder o sol com peneiras. Nada mais justo do que ver e ouvir os vídeos reveladores para que a tática da tapeação do governo federal nas palavras do seu interlocutor "mór" se calem e apresentem a essa sociedade o que ela espera. Respeito pelos professores e pela própria sociedade.








Face a breve discussão da greve dos professores das IFE's, acredito que já é o suficiente para que a sociedade, represente a cobrança de seus direitos e obrigações e se faça refletir agora para que não se espantem amanhã.